Mercado Negro da Reciclagem: Governador Tarcísio Expõe Esquema que Alimenta Falsificação em SP
Garrafas da reciclagem viram falsificação em SP

Parece que a velha máxima "o lixo de uns é o tesouro de outros" ganhou um significado bem sombrio aqui em São Paulo. E não tô brincando não.

O governador Tarcísio de Freitas soltou o verbo sobre um esquema que tá dando o que falar — e não é pouco. Garrafas que deveriam seguir direto para centros de reciclagem estão misteriosamente sumindo do mapa. Cadê elas? Vendidas no mercado paralelo, é claro. Um negócio que, francamente, tá mais organizado que muita empresa por aí.

O que diabos está acontecendo?

Pensa comigo: você faz sua parte, separa o lixo direitinho, acha que está contribuindo com o meio ambiente. Só que aí chega uma turma esperta e intercepta todo esse material antes que ele chegue onde deveria. É como se seu esforço fosse literalmente para o ralo.

O pior de tudo? Essas garrafas desviadas viram matéria-prima para falsificadores de bebidas. Sim, você leu certo. Aquela garrafa que você jogou fora pode estar sendo reutilizada para produtos falsos — e perigosos — chegarem às prateleiras.

O tamanho do problema

Tarcísio não mediu palavras ao descrever a situação. Segundo ele, o sistema atual é praticamente uma porteira aberta para essas práticas ilegais. E olha, quando um governador fala assim, é porque a coisa tá feia mesmo.

O que me deixa pensando: até que ponto a nossa tentativa de ser sustentáveis está sendo sabotada por interesses escusos? É de cair o queixo.

  • Garrafas que iriam para reciclagem são interceptadas
  • Mercado paralelo compra e revende o material
  • Falsificadores usam as embalagens para produtos ilegais
  • Risco à saúde pública e prejuízo ambiental

Não é exagero dizer que estamos diante de um daqueles casos onde todo mundo perde. O meio ambiente, os consumidores, as empresas sérias... Só ganha quem está lucrando com essa bagunça.

E agora, José?

O governador prometeu medidas para fechar o cerco a esses esquemas. Mas convenhamos: não vai ser fácil. Quando há dinheiro envolvido — e parece que há bastante — a criatividade dos mal-intencionados é infinita.

Enquanto isso, fica aquela pulga atrás da orelha: será que vale mesmo a pena separar o lixo se não temos garantia de que ele chegará ao destino correto? A resposta, claro, é que sim — mas com um gosto amargo na boca.

O que você acha? Já parou para pensar no caminho que sua garrafa de refrigerante ou água mineral percorre depois que você a descarta? Pois é, talvez esteja na hora de começarmos a questionar mais esse processo todo.