
Imagine uma estrada de terra, no meio do nada, virando pista de pouso de madrugada. Pois é exatamente isso que tá rolando em Roraima — e a situação é mais séria do que parece.
O esquema que virou rotina no interior
Segundo denúncias, os garimpeiros ilegais tão usando essas vias rurais como se fossem aeroportos improvisados. E não é de hoje não — parece que o negócio já virou até rotina em algumas regiões. Os aviões chegam carregados de suprimentos (e quem sabe o que mais) e saem com... bem, a gente pode imaginar.
O pior? Esses "aeroportos do crime" ficam pertinho de comunidades indígenas e áreas protegidas. Dá pra acreditar?
Fiscalização? Tá complicado...
Aqui vem a parte que deixa qualquer um com raiva: mesmo com denúncias rolando soltas, a fiscalização parece tá sempre dois passos atrás. Os caras são rápidos — pousam, descarregam e desaparecem antes de qualquer órgão ambiental chegar perto.
E olha que não é falta de aviso não. Moradores locais já cansaram de reclamar, mas parece que ninguém tá conseguindo frear essa bagunça.
Por que isso é tão perigoso?
- Risco de acidentes: Essas "pistas" não têm nenhuma segurança — é só terra batida mesmo
- Tráfico de minérios: Todo mundo sabe que o ouro ilegal não voa sozinho
- Ameaça às comunidades: Indígenas e ribeirinhos são os que mais sofrem com essa invasão
- Dano ambiental: Só quem já viu de perto sabe o estrago que isso causa
E tem mais: alguns relatos dão conta que os aviões até desviam de radares, voando baixíssimo. Parece filme de ação, mas é a realidade do garimpo ilegal em 2024.
O que dizem as autoridades?
Quando a gente foi atrás de respostas, o papo foi sempre o mesmo: "estamos investigando". Mas entre investigar e resolver, parece ter um abismo — e enquanto isso, o esquema só cresce.
Um delegado que preferiu não se identificar confessou: "É como jogar xadrez contra alguém que muda as regras toda hora". E olha que ele nem tava sendo dramático.
Enquanto isso, nas comunidades, o medo vai se instalando. "A gente ouve o barulho dos aviões de noite e já sabe o que vem pela frente", contou um líder local, com aquela voz cansada de quem já viu de tudo.