Pois é, a rotina de fiscalização ambiental no oeste do Pará não dá trégua — e desta vez a ação foi em Terra Santa, onde dois homens acabaram algemados em flagrante. A coisa aconteceu na última terça-feira, e olha que a situação era mais grave do que parecia à primeira vista.
Os fiscais ambientais, que andam com os olhos bem abertos por essas bandas, flagraram os suspeitos no meio de uma atividade que, convenhamos, não passa despercebida: extração ilegal de madeira. Mas calma que a história não para por aí.
Mais do que apenas madeira
Quando a equipe chegou ao local, deparou-se com algo que vai além do simples corte de árvores. Lá estava, montado às pressas, um forno clandestino para produção de carvão vegetal. Uma estrutura rudimentar, daquelas que mais parecem uma gambiarra perigosa, funcionando a todo vapor.
Os dois homens — cujos nomes não foram divulgados — não tiveram como negar a autoria. Estavam com as mãos na massa, literalmente. A madeira que seria transformada em carvão? Toda de origem ilegal, é claro.
Operação rotineira, resultado expressivo
O que me impressiona é como essas operações, que parecem simples no papel, revelam redes complexas de destruição ambiental. Não era um caso isolado, mas parte de um esquema maior — pelo menos é o que tudo indica.
Os caras foram levados para a delegacia direto, sem direito a rodeios. Agora, respondem pelos crimes ambientais que cometeram, e a justiça — essa sim — não costuma ser branda com esse tipo de infração.
É triste pensar que, enquanto alguns se esforçam para preservar a Amazônia, outros continuam vendo a floresta como fonte de lucro fácil. A operação em Terra Santa serve como alerta: a fiscalização está de olho, e as consequências chegam rápido para quem insiste em descumprir a lei.
