Parece que o outono resolveu dar uma trégua — ou será só um respiro? A nova frente fria que está chegando ao Sudeste brasileiro promete ser mais 'envergonhada' que a última, aquela que fez todo mundo correr atrás dos casacos esquecidos no fundo do armário.
Segundo os meteorologistas — esses 'feiticeiros' modernos que decifram as nuvens —, a massa de ar polar que avança sobre São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo vem com menos intensidade. Traduzindo: não espere aquele frio de reclamar da conta de energia elétrica.
O que esperar dessa visita 'meio morna' do inverno?
Diferente da última vez — quando os termômetros chegaram a registrar temperaturas dignas de neve (pelo menos para os padrões brasileiros) —, agora a queda será mais suave. Nas madrugadas, algumas regiões podem sentir aquele friozinho gostoso de cobrir os pés com o edredom, mas nada muito dramático.
- Minas Gerais: Nas áreas serranas, os termômetros podem marcar até 10°C — perfeito para um café coado na hora e pão de queijo recém-saído do forno
- São Paulo: Capital deve ter mínimas de 15°C, mas com aquele sol de outono que engana a gente até no meio da tarde
- Rio de Janeiro: Cariocas, relaxem — a temperatura não deve fugir muito dos 20°C, mesmo de madrugada
E tem mais: a umidade relativa do ar vai dar uma melhorada, o que é ótimo para quem estava sofrendo com a secura típica desta época. Só não vale reclamar quando o nariz começar a escorrer — porque aí já é outra história.
E depois? O frio vai embora ou fica de malas prontas?
Parece que essa frente fria veio só para dar oi e já está indo embora. Os modelos mostram que, depois de uma rápida passagem — dessas que nem dá tempo de tirar o casaco do cabide —, as temperaturas já começam a subir de novo. Mas não se engane: o outono tá só começando a mostrar suas cartas.
Ah, e para quem já estava pensando em acender a lareira (ou o aquecedor elétrico): calma lá! A previsão é de que as chuvas fiquem mais frequentes só nas regiões litorâneas — e ainda assim, nada daqueles temporais de assustar o gato.
No fim das contas, o jeito é ficar de olho no céu e no app de previsão do tempo — porque, como dizia minha avó, 'quando o tempo vira, até o cachorro muda de lugar'. E dessa vez, parece que a mudança vai ser mais para o 'morno' do que para o 'congelante'.
