A situação em Bauru está ficando realmente complicada, gente. O Rio Batalha — aquele que a gente sempre conta que vai estar lá — simplesmente não está aguentando mais. E olha que ainda nem chegamos no auge do verão.
Parece que foi ontem que estávamos reclamando do calor, mas a realidade bateu à porta: o rio registrou o nível mais baixo do ano. E quando a fonte seca, o que sobra? Restrições.
O Que Mudou no Racionamento
A Diretoria de Água e Esgoto (DAE) não teve muita escolha. A partir de agora, o rodízio que já existia vai ficar mais rigoroso — e atingir mais pessoas. É aquela história: quando a água falta, todo mundo precisa fazer sua parte.
E sabe o que é pior? A gente olha para o rio e vê aquela paisagem triste, com margens que nunca estiveram tão expostas. Dá até uma angústia.
Novas Regras, Velhos Problemas
O cronograma foi refeito do zero. Alguns bairros que antes escapavam agora vão sentir na pele — ou melhor, na torneira — o que é ficar sem água regularmente.
- Zona Norte: Segundas e quartas com restrição total
- Centro Expandido: Terças e quintas no sufoco
- Zona Leste: Sextas praticamente secas
Mas calma, não é que a água vai sumir completamente nesses dias. A pressão cai tanto que em alguns pontos altos da cidade pode não chegar uma gota. E aí, meu amigo, é aquela correria para encher as garrafas e baldes.
Por Que Chegamos Nesse Ponto?
Olha, a natureza está dando seu recado — e como está dando! As chuvas deste ano ficaram bem abaixo do esperado. E quando chove, parece que é aquele aguaceiro rápido que mais lava a rua do que recarrega os lençóis.
O Rio Batalha, que sempre foi nosso parceiro, está pedindo socorro. E a DAE, coitada, está entre a cruz e a espada: ou raciona agora de forma controlada, ou corre o risco de um colapso generalizado depois.
É como aquele amigo que sempre empresta dinheiro e um dia precisa que devolvam.
E Agora, José?
A recomendação oficial é aquela que a vó já sabia: economizar. Banho rápido, fechar a torneira ao escovar os dentes, não lavar calçada com mangueira — o básico que muita gente ainda ignora.
Mas a verdade é que precisamos pensar além. Captação de água de chuva, reuso, consumo consciente... São conversas que não podem mais ficar para depois.
Enquanto isso, o calendário do racionamento está aí para ser seguido. Melhor imprimir e colar na geladeira, porque essa realidade vai nos acompanhar pelos próximos tempos.
A esperança? Que as chuvas de verão cheguem com força total. Mas até lá, é torcer — e fazer cada gota valer a pena.
