Ar seco domina Sul e Sudeste: saiba como se proteger e o que esperar dos próximos dias
Ar seco domina Sul e Sudeste: riscos e proteção

Parece que o inverno resolveu apertar o botão do "modo deserto" no Sul e Sudeste do Brasil. Quem acordou com a garganta arranhando ou a pele repuxando já sentiu na pele — literalmente — a massa de ar seco que está dominando essas regiões.

Os termômetros não mentem: em cidades como São Paulo e Curitiba, a umidade relativa do ar despencou para níveis preocupantes, beirando os 30%. E olha que isso é só o começo. Segundo os meteorologistas, a coisa vai ficar pior antes de melhorar.

O que está acontecendo?

Uma massa de ar seco — daquelas que fazem você se sentir como um biscoito esquecido no forno — está estacionada sobre as regiões. E ela não tem pressa para ir embora. Até o final da semana, a previsão é de:

  • Dias ensolarados (muito ensolarados)
  • Noites frias (aquela combinação traiçoeira)
  • Umidade do ar lá embaixo (prepare os hidratantes)

"É como se tivéssemos um deserto temporário", brinca — mas só meio — o meteorologista Carlos Magno, do Climatempo. Segundo ele, essa condição persiste devido a um sistema de alta pressão que age como uma "tampa" na atmosfera.

Efeitos na saúde: não é brincadeira

Enquanto alguns celebram os dias sem chuva, os hospitais já veem aumento nos casos de:

  1. Problemas respiratórios (a asma adora essas crises)
  2. Irritações nos olhos (parece que tem areia neles)
  3. Pele ressecada (até os lábios racham)

"Tive três pacientes hoje com sangramento nasal", conta a dra. Ana Lúcia, clínica geral em Porto Alegre. "E olha que estamos só no começo."

Dicas para sobreviver ao ar seco

Se você está nessas regiões, anota aí:

  • Beba água como se fosse seu trabalho (sim, mais do que você acha necessário)
  • Use hidratante como se não houvesse amanhã (principalmente após o banho)
  • Toalhas molhadas ou bacias d'água ajudam (a vovó sabia das coisas)
  • Evite exercícios ao ar livre entre 10h e 16h (seu pulmão agradece)

E quando vai melhorar? Os modelos indicam que só na próxima semana teremos alívio — e mesmo assim gradual. Até lá, é melhor fazer as pazes com seu hidratante e encarar o clima como um turista no Saara.