
O céu pode estar azul, mas o perigo rasteja pelo solo seco do interior paulista. A Defesa Civil acabou de soltar um aviso que não dá margem para descuido: até sexta-feira, 42 municípios das regiões de Bauru e Marília enfrentam risco elevadíssimo de queimadas.
E não é exagero. A umidade relativa do ar despencou para níveis críticos — estamos falando de menos de 20%, um verdadeiro desserviço à natureza. Some isso aos ventos que não dão trégua, entre 40 e 60 km/h, e temos o cenário perfeito para o fogo se alastrar feito rastilho de pólvora.
O Mapa do Perigo
As cidades na mira das chamas incluem não só Bauru e Marília, mas também Agudos, Arealva, Avaí... a lista é longa e preocupante. A situação é tão séria que a Defesa Civil classificou o risco como "elevado", o segundo patamar mais grave na escala de alertas.
Parece que o tempo resolveu pregar uma peça perigosa na região. Dias consecutivos sem uma gota de chuva transformaram a vegetação em verdadeiro combustível pronto para pegar fogo. E olha que não é brincadeira — uma simples fagulha pode detonar um inferno de proporções assustadoras.
O Que Fazer (e o Que Não Fazer)
- Jogar bitucas de cigarro pela janela do carro? Nem pensar. É pedir para o problema virar tragédia.
- Fogueiras e queimadas controladas estão absolutamente proibidas. Esqueça essa ideia.
- Se avistar fumaça ou princípio de incêndio, não seja herói. Ligue imediatamente para o 193 dos Bombeiros.
- Mantenha-se informado — acompanhe os avisos da Defesa Civil como se fosse receita médica.
É impressionante como uma combinação aparentemente simples — vento forte + ar seco — pode criar um pesadelo desses. E o pior: a previsão é que essa situação persista até o final da semana. A natureza parece estar testando nossos limites.
Quem mora nessas áreas sabe que não é a primeira vez que enfrentamos isso, mas cada ano parece trazer novos desafios. O clima anda meio maluco, não? Dá até a impressão de que as estações perderam o rumo.
Enquanto isso, a recomendação é clara: vigilância redobrada. Porque quando o assunto é fogo no mato, prevenir não é só melhor que remediar — é a única opção sensata que temos.