A Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a COP30, teve início nesta segunda-feira em Belém, no Pará, com uma agenda intensa voltada para a participação social e a justiça climática. A Secretaria-Geral da Presidência da República lidera as atividades que buscam promover uma transição ecológica justa e inclusiva.
Presença ministerial na abertura
O ministro Guilherme Boulos chegou ao evento por volta das 10h45 e acompanhou a ministra dos Povos Indígenas na abertura oficial da conferência. A presença de ambos os representantes do governo federal reforça o compromisso com a inclusão de diferentes setores da sociedade no debate climático.
Diversas atividades oficiais e autogestionadas foram organizadas pela Secretaria-Geral para garantir que as vozes da sociedade civil sejam ouvidas durante as negociações. A programação inclui painéis, debates e visitas a iniciativas sustentáveis.
Agenda de debates e participação popular
Às 15h30 desta segunda-feira, será realizado um painel sobre o "Papel da mobilização popular no enfrentamento da crise climática" no Pavilhão Brasil, localizado na zona verde do evento. Os debates abordarão temas cruciais como governança participativa, combate à fome e transparência nas políticas climáticas.
Nos próximos dias, o ministro Guilherme Boulos participará da abertura oficial na Aldeia COP, da Cúpula dos Povos, e fará visitas a projetos sustentáveis, incluindo cozinhas comunitárias que representam iniciativas concretas de ação climática na base da sociedade.
Compromissos e expectativas da COP30
Secretários e dirigentes da Secretaria-Geral também conduzirão atividades sobre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e soluções da sociedade civil para a crise climática. A conferência, que acontece oficialmente em Belém, reúne representantes de todo o mundo para duas semanas de negociações sobre o futuro climático do planeta.
Entre os objetivos centrais da COP30 está a definição de indicadores globais de adaptação e a discussão de caminhos concretos para reduzir o uso de combustíveis fósseis e cumprir as metas estabelecidas pelo Acordo de Paris. O Brasil espera que haja avanços significativos nas discussões sobre adaptação às mudanças climáticas.
