A situação no Vale do Paraíba está, sem rodeios, crítica. A Defesa Civil bateu o martelo e emitiu um alerta de risco de EMERGÊNCIA para incêndios em basicamente toda a região. Não é exagero. A coisa está feia, e o perigo é real e iminente.
O que está acontecendo? Bom, é aquele combo perigoso que a gente já conhece, mas que desta vez atingiu níveis alarmantes. A umidade relativa do ar simplesmente despencou, ficando abaixo dos 20% em vários municípios. Junte isso a ventos que podem passar dos 40 km/h e você tem a receita perfeita para o desastre. Qualquer faísca, um descuido mínimo, e o fogo pode se alastrar com uma velocidade assustadora.
O Mapa do Perigo: Onde o Risco é Maior
A lista de cidades na mira do perigo é extensa. A Defesa Civil foi bem específica. Estão na zona de alerta máximo:
- São José dos Campos – O centro industrial da região está em estado de atenção.
- Taubaté e Jacareí – Dois polos importantes também sob ameaça.
- Caçapava, Tremembé e Pindamonhangaba – O coração do Vale em alerta.
- Potim, Aparecida, Roseira e Lagoinha – Cidades menores, mas com risco igualmente alto.
E olha, não é só o mato que pode queimar. A proximidade com áreas urbanas coloca casas, comércios e vidas em risco. É um daqueles momentos que exige cuidado redobrado de todo mundo.
O que Fazer (e o que NÃO Fazer de Jeito Nenhum)
A orientação das autoridades é clara e direta. Parece óbvio, mas nunca é demais repetir. Em condições assim, proibido total fazer qualquer tipo de fogo. Isso inclui:
- Queimar lixo ou folhas no quintal. Sim, muita gente ainda faz isso.
- Soltar balões. Além de crime, é uma das causas mais comuns de incêndios de grandes proporções.
- Fazer fogueiras, mesmo que em áreas controladas. O risco é grande demais.
- Jogar bitucas de cigarro pela janela do carro. Um gesto pequeno, uma tragédia enorme.
Por outro lado, a população precisa ficar de olho. Se avistar fumaça ou o início de um foco de incêndio, a regra é uma só: ligue imediatamente para o Corpo de Bombeiros (193). Não tente ser herói. Não ache que é pequeno e vai apagar sozinho. Nessa seca, não vai.
Parece dramático? Talvez. Mas a verdade é que a combinação de tempo seco, vento e descuido humano já mostrou o estrago que pode fazer no passado. Melhor prevenir, e muito, do que correr atrás do prejuízo – que, neste caso, pode ser irreparável.
