Nobel de Física 2025: Trio Revolucionário Leva Prêmio por Descobertas que Podem Mudar Tudo
Nobel de Física 2025: Trio revolucionário vence

Eis que a Academia Real de Ciências da Suécia resolveu presentear o mundo com uma daquelas notícias que fazem a gente parar um minuto e pensar: caramba, a ciência é mesmo fantástica. O Nobel de Física de 2025 não foi para qualquer um — foi para três mentes brilhantes que basicamente decifraram segredos do mundo quântico que pareciam impossíveis de desvendar.

David Thouless, Duncan Haldane e Michael Kosterlitz. Guardem esses nomes. Dois americanos e um britânico que, nas décadas de 1970 e 1980, fizeram descobertas teóricas que hoje soam como ficção científica, mas que são pura realidade científica.

O que diabos eles descobriram?

Pense na matéria em condições extremas — temperaturas tão baixas que fazem o inverno na Antártida parecer um dia de praia. Nesse cenário bizarro, a matéria simplesmente decide se comportar de formas completamente inesperadas. E foi exatamente isso que o trio explorou.

Thouless e Kosterlitz trabalharam juntos nos anos 70, mostrando como as transições de fase — aquelas mudanças drásticas no estado da matéria — acontecem em materiais ultrafinos, praticamente bidimensionais. Já Thouless e Haldane, trabalhando separadamente, revelaram propriedades surpreendentes em materiais que formam "fases topológicas". Soa complicado? É porque é — mas o impacto é colossal.

Por que isso importa para você?

Pode parecer conversa de físico maluco, mas essas descobertas estão na base de tecnologias que podem revolucionar nossa vida. Estamos falando de:

  • Computadores quânticos que fazem os atuais parecerem ábacos
  • Materiais supercondutores que transmitem energia sem perder nada
  • Eletrônicos tão finos quanto átomos com propriedades mágicas
  • Novas formas de armazenar e processar informação

É daquelas pesquisas que, décadas depois, ainda ecoam nos laboratórios mais avançados do planeta. O comitê do Nobel não deu o prêmio à toa — essas descobertas abriram caminhos que ainda estamos explorando.

Um prêmio com história

Curiosamente, essa não é a primeira vez que a topologia — essa área da matemática que estuda propriedades que não mudam mesmo quando os objetos são deformados — aparece no Nobel de Física. Em 2016, o próprio Thouless já havia dividido o prêmio com Haldane e Kosterlitz por trabalhos similares.

Mas calma, não é repetição. Desta vez, o foco foi em contribuições específicas sobre como partículas se organizam em materiais ultrafrios e ultrafinos. É como se tivessem descoberto novas regras do jogo para a matéria quando ela decide se comportar de forma completamente inusitada.

O que me faz pensar: quantas outras regras secretas do universo ainda estamos para descobrir? Esses caras basicamente encontraram algumas das mais intrigantes.

A cerimônia de entrega está marcada para 10 de dezembro em Estocolmo, e o prêmio de 11 milhões de coroas suecas (algo em torno de R$ 5,6 milhões) será dividido entre os três. Thouless leva metade, enquanto Haldane e Kosterlitz dividem a outra metade.

Enquanto isso, em laboratórios pelo mundo afora, físicos continuam explorando as implicações dessas descobertas. Quem sabe o que mais vamos conseguir criar agora que entendemos melhor essas estranhezas quânticas? O futuro — pelo menos o da física — parece mais promissor do que nunca.