
Quem diria que o humilde grão-de-bico — aquele mesmo que a gente encontra no feijãozinho de todo dia — poderia virar combustível de foguete? Pois é exatamente isso que uma equipe brasileira provou em uma competição de engenharia nos Estados Unidos, deixando todo mundo de queixo caído.
Os jovens — estudantes de engenharia de Piracicaba — não só construíram um foguete funcional, como ainda tiveram a loucura criativa de usar grão-de-bico como parte da carga propelente. E olha só: deu tão certo que eles subiram ao pódio com um honroso terceiro lugar na Intercollegiate Rocket Engineering Competition.
Do prato ao espaço (quase)
O projeto, que parece saído de um episódio de "O Incrível Mundo de Gumball", foi levado a sério pelos juízes. A combinação de:
- Grão-de-bico torrado e moído
- Um oxidante especial (nada de vinagre, infelizmente)
- Muito conhecimento em física e química
resultou num propelente alternativo que economizou custos e ainda rendeu pontos extras por criatividade. "A gente queria provar que inovação não precisa ser cara", contou um dos estudantes, ainda com a voz embargada pela emoção.
O voo que quase deu ruim
Durante os testes preliminares, houve momentos de tensão. "Teve uma hora que o foguete simplesmente decidiu que ia virar um pião", riu um dos integrantes. Mas no dia decisivo, a engenhoca brasileira subiu a 1.200 metros de altitude — mais alto que o Cristo Redentor deitado!
E não pense que foi só sorte. Os juízes elogiaram:
- O relatório técnico detalhado (com até receita de homus nas notas de rodapé)
- A precisão do voo
- A originalidade da proposta
Enquanto isso, nas redes sociais, o time virou meme: "Se o foguete falhar, pelo menos dá pra fazer um bom homus no deserto", brincou um seguidor. Piadas à parte, o feito coloca o Brasil no radar das competições de engenharia espacial — e prova que, às vezes, as melhores ideias surgem na cozinha.