Ponte Estaiada do Piauí: Mirante Fechado Há Mais de Um Ano Deixa Influenciadores na Mão
Mirante da Ponte Estaiada fechado há mais de 1 ano

Imagine a cena: você programa aquela visita perfeita à Ponte Estaiada, prepara o equipamento, arruma as melhores roupas e mal pode esperar pelas fotos espetaculares com vista para o rio Poti. Só que, ao chegar lá, dá de cara com um cadeado enferrujado e uma placa de "Proibida a Entrada".

Pois é exatamente isso que vem acontecendo com dezenas de visitantes e criadores de conteúdo em Teresina. A tal placa — que já mostra sinais claros do tempo — não é novidade de ontem. Está lá, firme e forte, há mais de um ano inteiro.

Frustração em dose dupla

Recentemente, um grupo de influenciadores digitais resolveu conferir o local pessoalmente. A decepção foi geral. Eles contaram que esperavam registrar aquelas imagens incríveis do pôr-do-sol sobre o rio, mas acabaram levando um belo de um "fora" da estrutura abandonada.

"É uma pena ver um ponto turístico tão importante nesse estado", comentou um deles, sem esconder a frustração. "A gente vem de longe, gasta com transporte, se programa... e encontra isso."

O abandono que virou rotina

O mirante da Ponte Estaiada — que já foi orgulho dos teresinenses — hoje é praticamente um fantasma. A estrutura continua lá, imponente, mas completamente inacessível aos visitantes.

E o pior: ninguém sabe dizer quando essa situação vai mudar. A falta de informações oficiais sobre possíveis reparos ou reabertura só aumenta a sensação de abandono.

E o turismo na cidade?

Teresina perde muito com isso, e não é pouco. A ponte sempre foi um dos principais cartões-postais da capital piauiense — aquele lugar que todo turista quer conhecer e todo morador tem orgulho de mostrar.

Com o mirante fechado, a experiência fica pela metade. Os visitantes até podem ver a estrutura de longe, mas acessar o ponto de observação e aproveitar a vista panorâmica? Esquece.

É como ir ao cinema e ficar só na portaria.

E agora, o que fazer?

Enquanto o poder público não se manifesta — e a situação permanece nesse limbo —, o que sobra para turistas e moradores é a decepção. Aquele gostinho de "quase lá", de algo que poderia ser incrível mas ficou no campo das possibilidades.

Restam as fotos de longe, o olhar de esperança para o cadeuro que teima em não abrir, e a pergunta que não quer calar: quando, afinal, esse cartão-postal vai voltar a brilhar?

Por enquanto, só o tempo — e a poeira que se acumula — dirão.