
Quem diria que um simples fruto da Amazônia poderia virar peça de moda e ainda unir famílias? Pois é! Em Presidente Prudente, rolou uma oficina que misturou criatividade, consciência ecológica e muita mão na massa — ou melhor, nas sementes.
Nada de plástico ou miçangas sintéticas. A galera botou pra quebrar usando sementes de açaí, aquelas mesmas que a gente normalmente joga fora depois de tomar um suco gelado. A ideia? Transformar o que seria lixo em acessórios únicos, cheios de história.
Arte que vem da terra
O evento — que aconteceu num espaço bem tranquilo da cidade — atraiu desde crianças de 5 anos até avós aposentadas. E olha só que legal: cada pulseira saía diferente da outra, como se contasse uma história própria. "Minha neta fez uma pra mim e outra pra mãe dela. Agora a gente tem uma lembrança que nunca vai perder", contou Dona Maria, 67 anos, orgulhosa.
Os organizadores, diga-se de passagem, foram uns amores. Não só ensinaram as técnicas básicas de furação e amarração (que, convenhamos, não é tão fácil quanto parece), mas também explicaram todo o ciclo do açaí — da palmeira ao nosso prato, e agora, ao nosso pulso.
Sustentabilidade na veia
Pra quem acha que foi só diversão (e foi, claro), a atividade tinha um pé firme na educação ambiental. "A gente quer mostrar que dá pra ser estiloso sem agredir o planeta", comentou um dos monitores, enquanto ajudava um menino a enfiar a linha no buraquinho minúsculo da semente.
E sabe o que foi massa? Ver os pais e filhos colaborando, rindo dos "acidentes de percurso" — porque sim, mais de uma semente voou longe durante as tentativas — e no final, todo mundo saindo com suas criações e, quem sabe, uma nova visão sobre consumo consciente.
Ah! Se você tá pensando "poxa, perdi essa", fica tranquilo. Pelos comentários animados da turma que participou, essa foi só a primeira de muitas. Fica de olho nas redes da prefeitura, porque arte com consciência parece que veio pra ficar na região.