Garimpeiros Procurados: Tiroteio com Ibama em MT Revela Conexão com Destruição na Terra Yanomami
Garimpeiros procurados após tiroteio com Ibama em MT

A coisa esquentou de verdade na região de Sararé, interior de Mato Grosso, e o que parecia ser mais uma operação de rotina do Ibama revelou uma teia criminosa que chega até o coração da Amazônia. Três garimpeiros, esses sim bem armados, trocaram tiros com os fiscais ambientais e agora são investigados por uma destruição que deixaria qualquer um de cabelo em pé.

O negócio é sério, viu? A Polícia Federal entrou no páreo e descobriu que esses caras não estavam só fuçando em Mato Grosso. As digitais deles aparecem em crimes ambientais graves na Terra Indígena Yanomami, em Roraima - aquela mesma que vive sob constante ameaça do garimpo ilegal.

O dia que a bala cantou

Imagine a cena: fiscais do Ibama chegando para cumprir mandado e, de repente, se veem no meio de um tiroteio digno de filme. Três homens, todos com histórico na mira da justiça, resolveram responder com balas ao invés de conversa. A sorte é que ninguém se feriu, mas o susto ficou.

Dois deles até tentaram se esconder, mas foram localizados rapidamente. Já o terceiro... bem, esse sumiu do mapa. A Polícia Civil agora varre a região atrás de pistas, enquanto a PF conecta os pontos entre o que aconteceu em Mato Grosso e os estragos lá no norte do país.

Uma rede que não respeita fronteiras

O que mais assusta nessa história toda é como esses grupos operam. Eles não têm pudor algum - atravessam estados, invadem terras indígenas, destroem rios e florestas como se fosse um passeio no parque. A investigação mostrou que os mesmos caras que trocaram tiros em Sararé estão por trás de crimes ambientais pesados na Yanomami.

Pensa na ousadia: enquanto todo mundo discute como proteger a Amazônia, eles agem na cara dura, armados e com uma frieza que dá medo. E o pior? Essa não é uma operação isolada. Desde o ano passado, várias ações vêm tentando frear essa máquina de destruição.

O rastro de destruição

Os investigadores encontraram de tudo um pouco - e quando digo tudo, é tudo mesmo. Máquinas pesadas usadas no garimpo, instrumentos para extrair ouro ilegalmente, e um monte de equipamentos que mostram que isso não era brincadeira de amador. Era negócio organizado, com gente que sabe muito bem o que está fazendo.

E o estrago? Bem, se você acompanha as notícias sobre a Yanomami, já sabe. Rios contaminados com mercúrio, floresta derrubada, comunidades indígenas sofrendo com fome e doenças. Tudo isso enquanto meia dúzia enche o bolso.

Agora a justiça tenta correr atrás do prejuízo. Dois mandados de prisão preventiva foram expedidos, além de outros três de busca e apreensão. Mas convenhamos: prender três ou quatro não resolve o problema todo. É como tentar secar o oceano com copinho de café.

O que essa operação mostrou, no fundo, é que a briga pela Amazônia está longe de acabar. E que tem gente disposta a tudo - inclusive trocar tiros - para manter seus lucros ilegais. Enquanto isso, do outro lado, fiscais ambientais arriscam a pele todo santo dia.

Difícil não pensar: até quando?