O Rio Grande do Norte está prestes a enfrentar um verdadeiro show de areia e vento — e não é metáfora. O Inmet acaba de soltar um aviso que fez até os coqueiros tremerem: rajadas podem chegar a 70 km/h entre esta segunda e quarta-feira, arrastando dunas como se fossem gigantes sonolentos acordados de mau humor.
Natal, claro, está no olho do furacão — ou melhor, no caminho das areias viajantes. Mas não pense que a capital leva a pior sozinha. Parnamirim, Macaíba e Extremoz também figuram na lista das possíveis vítimas desse "sandboarding involuntário" que ninguém pediu.
O que esperar (além de muita areia no sapato)?
- Estradas: pode esquecer aquela visão poética das dunas — elas podem decidir cruzar asfalto como turistas apressados
- Construções: imóveis na primeira linha de praia talvez ganhem um "revestimento natural" extra nas paredes
- Trânsito: motoristas, preparem-se para a versão potiguar do filme Mad Max, com redução de visibilidade
Moradores da Praia da Redinha já contam que as dunas parecem ter "vida própria" nesses dias. "Ontem meu vizinho achou a cerca do quintal soterrada — e olha que ele nem tem vista para o mar", brinca o aposentado José Alves, enquanto tira areia das orelhas.
E o pior?
Essa dança das dunas não é passageira. Especialistas alertam que ventos assim podem remodelar a costa como um escultor hiperativo — e não adianta reclamar no Procon. A Defesa Civil já está de prontidão, mas avisa: "Melhor não desafiar a natureza tirando selfies com as dunas em movimento".
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