
Parecia cena de filme, mas era a pura realidade. O céu escureceu de repente, como se alguém tivesse apagado as luzes, e então veio o show de horrores: ventos que ultrapassaram os 60 km/h, um verdadeiro furacão em pleno interior paulista.
Em São José do Rio Preto, o que era para ser um domingo tranquilo virou pesadelo. As árvores, coitadas, dançavam feito marionetes descontroladas. Muitas não aguentaram o tranco — quebradas ao meio, desraigadas, bloqueando ruas inteiras. E os telhados? Vários viraram refugiados, voando para lugares inusitados.
O Caos se Espalha pela Região
Não foi só em Rio Preto não. Mirassol e Bady Bassitt também entraram na dança — uma dança perigosa, diga-se de passagem. Em Mirassol, a Defesa Civil praticamente virou bombeiro de plantão, atendendo uma enxurrada — com trocadilho não intencional — de chamados.
E olha só o que aconteceu:
- Postes derrubados como se fossem palitos de dente
- Fiação elétrica cortada, deixando bairros inteiros no escuro
- Comércios fechando às pressas, com medo de mais estragos
- Trânsito completamente bagunçado, é claro
"Parecia um Trem Passando", Diz Morador
Um morador de Rio Preto, que preferiu não se identificar — talvez com medo de o tempo ficar bravo com ele — descreveu a cena: "Nunca vi coisa igual aqui. O barulho era assustador, parecia um trem passando dentro da minha casa. Fiquei com medo real, achei que o telhado ia voar".
E não era exagero. A Defesa Civil confirmou: ventos realmente superaram a marca dos 60 km/h, algo incomum para a região. Eles estavam em estado de alerta desde o início da tarde, mas mesmo assim a intensidade pegou todo mundo de surpresa.
E Agora, José?
Enquanto as equipes de limpeza trabalham para normalizar a situação — e olha que trabalho não vai faltar — os meteorologistas já dão o próximo recado: mais chuva vem por aí. A semana promete ser molhada, com possibilidade de novos temporais.
O que aprendemos com isso? Que a natureza, quando resolve mostrar sua força, não brinca em serviço. E que talvez seja hora de revisar aquelas árvores velhas no quintal, só por precaução.
Os moradores, por enquanto, seguem limpando os estragos e torcendo para que o próximo temporal seja mais educado — se é que isso é possível.