Parecia mais um dia comum no calendário de Monte Alegre, no oeste do Pará, mas o céu escureceu de um jeito que só anunciava confusão. E que confusão! Por volta das 16h dessa segunda-feira (25), o tempo fechou de verdade e soltou a fúria — uma ventania daquelas que a gente só vê em filme, transformando a rotina da cidade num cenário de puro caos.
Os ventos, hein? Foram tão brutos que pareciam ter vontade própria. Eles simplesmente arrancaram os telhados de várias residências, deixando famílias inteiras completamente desprotegidas e em pânico. Não foi um estrago pequeno, não. A Defesa Civil já está na área, tentando contabilizar os prejuízos — que, pela força da natureza, não devem ser poucos.
E as árvores? Nossa, as árvores foram as grandes vítimas. Viraram um verdadeiro jogo de dominó gigante, caindo umas sobre as outras. Muitas delas, enormes e antigas, tombaram sobre fiações elétricas, o que só aumentou o risco para a população. A queda delas também bloqueou várias vias, complicando o trânsito e o acesso de equipes de emergência.
Mas o pior, sem dúvida, é o drama humano. No meio dessa bagunça toda, um jovem — cujo nome ainda não foi divulgado — simplesmente desapareceu. Ele estava próximo ao igarapé do Bicho quando a ventania chegou com tudo. Testemunhas contam que a água subiu muito rápido, assustadoramente rápido. As buscas por ele começaram ainda ontem, puxadas pelo Corpo de Bombeiros, mas a escuridão atrapalhou tudo. Agora, com a luz do dia, os trabalhos recomeçaram, e todo mundo torce por um final feliz — ainda que a esperança, é claro, esteja bem apertada.
A situação, pra ser sincero, é tensa. Além do desaparecimento, o temporal deixou um rastro de medo e insegurança. Muita gente perdeu o pouco que tinha. E a pergunta que fica no ar é: será que estamos mesmo preparados para esses eventos cada vez mais frequentes? A natureza, dessa vez, deu um aviso — e dos barulhentos.
