
Parecia um filme de terror, mas era a realidade mais crua. Na última terça-feira, o céu simplesmente desabou sobre Porto dos Gaúchos, e não estou exagerando. Aquele município tranquilo do norte mato-grossense virou palco de uma verdadeira guerra contra os elementos.
Os ventos chegaram com uma fúria que ninguém esperava — mais de 80 km/h, segundo os técnicos. Árvores centenárias, aquelas que testemunharam o crescimento da cidade, foram arrancadas como se fossem gravetos. E olha que não foi coisa de cinco minutos não: a tempestade durou quase uma hora, tempo suficiente para virar tudo de cabeça para baixo.
O estrago que a natureza fez
Quando amanheceu, a cena era desoladora. Paredes de comércios caíram como castelos de cartas, telhados voaram literalmente — alguns foram parar a quarteirões de distância. A energia? Sumiu completamente, deixando a cidade às escuras. E a prefeitura, que deveria ser o centro das operações, também foi atingida. Ironia do destino, né?
Mas o pior mesmo foram as casas das famílias mais humildes. Muitas perderam tudo — móveis, eletrodomésticos, roupas. A chuva não perdoou ninguém, entrando pelas frestas dos telhados danificados e alagando o pouco que sobrou.
Resposta das autoridades
O prefeito Valdemir Pires não teve dúvidas: decretou estado de calamidade pública na quarta-feira. E não foi por drama, viu? A situação realmente exigia medidas drásticas. Agora, a Defesa Civil estadual está avaliando os estragos — e acredite, a conta não vai ser pequena.
Enquanto isso, os moradores tentam reconstruir o pouco que restou. É aquela velha história: a natureza mostra sua força, e o ser humano precisa se reinventar. Mas em Porto dos Gaúchos, a vontade de recomeçar parece ser maior que qualquer temporal.