Sobrevivente da tragédia dos Andes revela: 'Ali aprendemos o valor da vida'
Sobrevivente dos Andes: 'Aprendemos o valor da vida'

Em 1972, um voo que partiu do Uruguai em direção ao Chile terminou em uma das histórias mais impressionantes de sobrevivência da humanidade. O avião, que transportava membros de um time de rúgbi, caiu na cordilheira dos Andes, deixando os passageiros presos em condições extremas por 72 dias.

Um dos sobreviventes, em entrevista exclusiva, relembra os momentos de dor, mas também de esperança. "Ali aprendemos o valor da vida", afirma. "Cada dia era uma batalha contra o frio, a fome e o desespero, mas também uma lição sobre solidariedade e força interior."

O drama nos Andes

O acidente ocorreu em 13 de outubro de 1972, quando o avião Fairchild FH-227D da Força Aérea Uruguaia caiu devido a más condições climáticas. Dos 45 passageiros, apenas 16 sobreviveram.

Os sobreviventes enfrentaram:

  • Temperaturas abaixo de zero
  • Falta de comida e água
  • Ferramentas limitadas para se proteger
  • O desafio psicológico de lidar com a morte de companheiros

A difícil decisão

Após semanas isolados e sem esperança de resgate, os sobreviventes tomaram uma decisão extrema para se manterem vivos: consumir a carne dos falecidos. "Foi a escolha mais difícil de nossas vidas", revela o entrevistado.

O resgate heroico

Após 72 dias, dois dos sobreviventes, Fernando Parrado e Roberto Canessa, caminharam por 10 dias através das montanhas até encontrar ajuda. O resgate dos demais se tornou uma das operações mais emocionantes da história.

Essa história inspirou livros e filmes, como "Vivos" (1993) e "A Sociedade da Neve" (2023), mostrando ao mundo que mesmo nas piores circunstâncias, o espírito humano pode prevalecer.