Preguiça causa apagão histórico na Zona Norte de Manaus e deixa milhares no escuro
Preguiça causa apagão em Manaus e deixa Zona Norte no escuro

Imagine acordar num domingo tranquilo e, do nada, ficar completamente no escuro. Foi exatamente isso que aconteceu com milhares de manauaras da Zona Norte neste 12 de outubro. E o culpado? Um inesperado e peludo invasor das redes elétricas.

Pois é, caro leitor — a natureza resolveu pregar uma peça na modernidade. Uma preguiça, daquelas que a gente vê pendurada nas árvores, decidiu fazer um passeio radical. Escalou uma linha de transmissão de 13,8 kV na Avenida Camapuã, no bairro da Nova Cidade. O resultado foi um verdadeiro caos energético.

O momento exato do apagão

Por volta das 8h30 da manhã, a cena era de pura tranquilidade domingueira. Até que... puf! Tudo escureceu. A Amazonas Energia confirmou — o bichinho causou um curto-circuito monstruoso ao tocar simultaneamente na linha energizada e na estrutura de concreto. Coitado do animal, não resistiu.

Os bairros afetados foram vários:

  • Nova Cidade (o epicentro do problema)
  • Cidade Nova
  • Novo Aleixo
  • Colônia Santo Antônio
  • E vários outros na região

Pense na situação: geladeiras parando, ventiladores silenciando, celulares descarregando. Um verdadeiro retrocesso tecnológico causado pelo mamífero mais lento da floresta.

A corrida contra o tempo

As equipes técnicas trabalharam que era uma beleza — e em menos de uma hora já tinham religado 90% dos clientes. Impressionante, não? Às 10h30, praticamente todo mundo já tinha voltado à civilização elétrica.

"A gente sabe que é frustrante ficar sem energia, especialmente num domingo", comentou um técnico que preferiu não se identificar. "Mas quando a natureza resolve participar, a coisa complica."

Isso é comum? Você vai se surpreender

Parece piada, mas a realidade é que esses encontros entre fauna e fiação são mais frequentes do que imaginamos. Só neste ano, a Amazonas Energia registrou pelo menos 15 ocorrências similares envolvendo animais — desde macacos até pássaros de grande porte.

E olha que paradoxo: estamos no coração da Amazônia, cercados pela maior biodiversidade do planeta, mas cada vez mais dependentes de tecnologia. Quando esses dois mundos colidem... bem, o resultado todos nós vimos.

Resta uma pergunta no ar: como equilibrar desenvolvimento urbano e preservação ambiental? Enquanto isso não se resolve, é torcer para que as preguiças continuem preferindo as árvores às torres de energia.