Não dá pra acreditar como um momento de adrenalina pode virar tragédia em segundos. Na Chapada dos Veadeiros, um praticante de highline — aquela modalidade de equilibrismo em cordas bambas em alturas absurdas — caiu de cerca de 50 metros. A notícia correu que nem rastilho de pólvora nas redes sociais, deixando todo mundo de coração na mão.
Segundo testemunhas, o cara era experiente, sabia das manhas do esporte. Mas, né? Quando a gente menos espera, a vida prega essas peças. O resgate foi acionado na hora, mas já era tarde demais. O corpo foi encontrado no pé do cânion, num lugar de acesso complicado — os bombeiros tiveram que se virar nos 30 pra chegar até lá.
O que deu errado?
Ninguém sabe ao certo. Pode ter sido um erro de cálculo, uma falha no equipamento (que, aliás, parece que tava em dia) ou até uma rajada de vento inesperada. O que importa é que a comunidade de esportes radicais tá arrasada. Nas redes, os amigos do cara não paravam de postar mensagens tipo "Não acredito que você se foi" e "Você vivia por essa paixão".
E olha só: isso aconteceu num dos pontos mais bonitos do Brasil, onde normalmente a galera vai pra curtir a natureza e se desafiar. A Chapada dos Veadeiros, com seus paredões de tirar o fôlego, atrai aventureiros do mundo todo. Mas hoje, o clima por lá tá pesado.
O perigo que ninguém vê
Pra quem não conhece, highline não é brincadeira de criança. Exige preparo físico, psicológico e equipamento top. Mesmo assim, os riscos são enormes — uma distração de meio segundo pode custar caro. E o pior? Não tem rede de segurança quando a altura passa de certos limites.
Os comentários nas redes sociais variavam entre "Isso é irresponsabilidade" e "Ele morreu fazendo o que amava". Polêmica à vista, como sempre. Enquanto isso, a polícia vai investigar se tinha alguma irregularidade — mas, entre nós, nesses casos a culpa costuma ser do acaso cruel.
