
Era pra ser mais um dia de verão como qualquer outro. O sol brilhava, as ondas quebravam suavemente na areia, e o ar carregava aquele cheiro gostoso de maresia. Mas o que começou como diversão terminou em luto.
Um garoto de 18 anos, com aquele sorriso fácil que conquistava a todos e um olhar singelo que escondia sonhos grandes, não voltou para casa. Natural de Caxias do Sul (RS), ele estava de férias em Santa Catarina quando o impensável aconteceu.
O dia que mudou tudo
Segundo testemunhas — e aqui a voz engasga um pouco —, ele entrou na água por volta do meio-dia. Nada parecia fora do normal. Até que, de repente, as correntes mostraram sua face mais traiçoeira.
"A gente viu ele lutando contra a correnteza", conta um banhista que preferiu não se identificar. "Mas foi tudo tão rápido... Quando os salva-vidas chegaram, já era tarde demais."
Identificação e repercussão
O corpo foi resgatado pela equipe do Corpo de Bombeiros após buscas intensas. Só então a família — aquela que esperava ansiosa pelo retorno do filho — recebeu a notícia que nenhum pai quer ouvir.
Nas redes sociais, amigos desabafaram: "Era um menino de ouro", "Sempre com aquela energia contagiante". Até um tio, em lágrimas, confessou: "Nunca imaginei que seria eu a escrever isso sobre ele".
Alerta vermelho
O caso acendeu o sinal de alerta sobre os perigos do mar, mesmo em dias aparentemente calmos. Especialistas lembram que:
- Correntes de retorno são silenciosas e mortais
- Nunca se deve nadar sozinho
- Sinalização nas praias não é enfeite — é manual de sobrevivência
Enquanto isso, na pequena cidade gaúcha onde o jovem cresceu, velas se acendem nas janelas. Cada chama, uma lembrança. Cada lágrima, um pedaço de história que agora vive apenas na memória.