
Um verdadeiro inferno tomou conta do interior paulista nesta quarta-feira (7). As chamas — que pareciam ter vida própria — devoraram uma área verde equivalente a nada menos que 27 campos de futebol. Dá pra imaginar?
Segundo relatos de moradores, o fogo começou por volta do meio-dia e, com a ajuda do vento seco típico dessa época do ano, se alastrou feito rastilho de pólvora. "Parecia um filme de terror", contou um senhor de 62 anos que preferiu não se identificar.
Corrida contra o tempo
Os bombeiros — esses heróis de plantão — trabalharam sem descanso por mais de 6 horas seguidas. Usando tudo que tinham à mão: desde os tradicionais caminhões-pipa até técnicas mais modernas de contenção. E olha que não foi moleza!
"A situação estava crítica", admitiu um dos comandantes da operação, com a voz ainda rouca de tanto gritar ordens no meio da fumaça. "O vento mudava de direção a cada meia hora, nos obrigando a mudar a estratégia constantemente."
Impacto ambiental
Ecologistas já estão de cabelo em pé com o ocorrido. A área atingida — que abrigava espécies nativas da Mata Atlântica — vai levar anos para se recuperar. "É como se alguém tivesse apagado um capítulo inteiro do livro da biodiversidade local", desabafou uma bióloga que acompanha a região há décadas.
E tem mais:
- Animais silvestres foram encontrados mortos
- A fuligem chegou a cobrir casas a quilômetros de distância
- O cheiro de queimado persistiu até a manhã seguinte
As causas do incêndio ainda são um mistério. A polícia ambiental — sempre atenta — já está nas investigações. Seria ação humana? Uma bituca de cigarro mal apagada? Ou talvez aquela velha história de balão junino que escapou do controle? Só o tempo dirá.
Enquanto isso, os moradores mais antigos da região fazem cara de preocupação. "Nos últimos anos, isso tá ficando cada vez mais comum", lamentou Dona Maria, 70 anos, enquanto limpava a fuligem da janela. "Antigamente era diferente..."