
Era para ser mais um domingo tranquilo de pescaria, desses que a gente sempre lembra com saudade. Mas o que começou como lazer familiar se transformou numa cena de desespero às margens do Rio Sucuriú, em Inocência.
O senhor Valdir Figueiredo, 61 anos — veterano dessas bandas, conhecedor dos rios como poucos — resolveu encarar as águas na tarde de sábado. Não era a primeira vez que ele fazia aquela travessia, mas alguma coisa deu errado dessa vez. O corpo cansou, a correnteza puxou mais forte, e o pior aconteceu.
Testemunhas contam que tudo foi rápido demais. Uma hora ele estava lá, nadando com aquela confiança de quem conhece o rio desde criança. Na seguinte, só se via as mãos sumindo entre as águas barrentas. O desespero tomou conta de quem estava por perto.
Busca Contra o Tempo
Os Bombeiros Militares chegaram rápido, mas as horas pareciam durar uma eternidade. Mergulhadores vasculharam cada metro do leito do rio, enquanto familiares aguardavam na margem com o coração na mão. Sabe aquela angústia que aperta o peito? Era o que se via nos rostos de todos.
Quando finalmente encontraram Valdir, já era noite fechada. Os profissionais fizeram de tudo, mas não havia mais o que fazer — apenas constatar o óbito. Uma cena triste, daquelas que marcam uma comunidade inteira.
Alerta Para os Aventureiros
O caso serve de alerta, e como serve! Rios são imprevisíveis, mesmo para quem jura conhecer cada curva. A falsa sensação de segurança é a pior inimiga dos banhistas.
- Nunca subestime a força da correnteza
- Evite nadar sozinho em rios desconhecidos
- Idosos precisam de redobrada atenção
- Álcool e água não combinam — jamais
O corpo de Valdir foi encaminhado para o IML de Três Lagoas. A família, agora de luto, prepara o velório do homem que partiu fazendo o que mais gostava — mas que poderia ter voltado para casa são e salvo.
Mais uma história que nos faz pensar: será que vale o risco? As águas podem parecer amigas, mas escondem perigos que a gente nem imagina.