
Imagine só: um dia de sol, natureza exuberante e a promessa de uma aventura incrível pelas serras catarinenses. Foi assim que começou o sábado para um homem de 54 anos, cujo nome ainda não foi divulgado. Um cara experiente, viu? Acostumado a calçar as botas e enfrentar caminhos mais desafiadores. Mas o imprevisível—sempre ele—tinha outros planos.
Por volta das onze da manhã, no trecho final da trilha—aquela parte que todo mundo acha que é a mais fácil—o pior aconteceu. De repente, sem aviso, o homem sentiu-se mal. Tudo muito rápido, muito brusco. Os companheiros de caminhada, é claro, entraram em pânico. Alguém já ligou para o resgate, outro tentou ajudar… mas não deu tempo. Uma fatalidade daquelas que a gente nunca espera testemunhar.
O Corpo de Bombeiros chegou rápido, assim como o SAMU. Mas infelizmente, só confirmaram o óbito. Mal súbito—essa foi a causa preliminar. Aquela coisa que não avisa, não escolhe hora, nem poupa quem está em plena atividade. Ele estava lá, aproveitando a vida, e de repente… não estava mais.
A trilha, de 22 quilômetros, fica no meio de uma paisagem de tirar o fôlego—literalmente, neste caso. Muita gente usa o percurso para fugir da rotina, para se reconectar, para sentir a adrenalina correr. Mas sábado foi diferente. O clima pesou. A alegria deu lugar à tensão, e depois, à tristeza.
Não é a primeira vez que algo assim acontece, né? Lugares lindos, mas que escondem seus perigos. A gente sempre acha que com a gente é diferente—até que não é. E isso dói. Dói porque poderia ser qualquer um. Um pai, um amigo, um irmão.
A Polícia Civil vai investigar—é protocolo. Mas tudo indica mesmo uma fatalidade médica. Algo interno, silencioso, que não mostrou sinais até ser tarde demais.
E agora? Bom, a lição que fica—se é que podemos chamar assim—é a de sempre: estejamos preparados. Mas como se preparar para o inesperado? Difícil. Talvez apenas valorizando cada passo, cada momento. Porque a vida, ah, a vida pode ser curta demais até nas trilhas mais longas.