
Não foi um dia qualquer para os motoristas que trafegavam pela BR-153, perto de Marília. De repente — como quem não avisa —, o chão tremeu (ou melhor, a encosta cedeu), e pedras do tamanho de geladeiras despencaram sobre a pista. A cena? Caótica, mas, incrivelmente, sem vítimas.
"Parecia filme de desastre", contou um caminhoneiro que passava no local. "Só ouvi um barulhão e vi a poeira subindo. Fiquei com aquele frio na barriga, sabe como é?"
O que aconteceu exatamente?
Por volta das 10h desta segunda (4), um trecho da rodovia — bem na altura do km 512 — virou palco de um espetáculo indesejado: toneladas de pedras se desprenderam e rolaram montanha abaixo, fechando uma das faixas. A sorte é que ninguém se machucou, mas o susto ficou.
Os geólogos já estão no local, martelinho em punho, analisando cada rachadura na rocha como médicos fazem raio-X. A pergunta que não quer calar: será que pode cair mais? "Ainda é cedo para cravar", admitiu um especialista, esfregando as mãos cheias de pó de rocha. "A área é instável, mas estamos monitorando."
E o trânsito?
Enquanto isso, a PRF improvisou — porque brasileiro é bom nisso — desviando os carros pelo acostamento. A lentidão? De se esperar, mas pelo menos não parou tudo. Motociclistas, claro, reclamaram da "pista de obstáculos" criada pelas pedras menores.
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Moradores da região — aqueles que conhecem cada curva da estrada — já comentam: "Todo verão é assim, mas ninguém faz nada até dar merda". E você, o que acha? Será que é preciso uma tragédia para ações preventivas?