O Litoral Norte gaúcho virou cenário de um verdadeiro espetáculo da natureza — e nem um pouco agradável. Um ciclone extratropical resolveu fazer uma visita surpresa, e olha, não veio de mansinho. Ventos que pareciam querer arrancar tudo do lugar, chuvas que mais pareciam cachoeiras invertidas... quem viu, sabe: foi pra ficar na memória.
E não foi só drama. A Defesa Civil já contabiliza telhados voando como pipas, árvores que pareciam ter decidido fazer uma dança caótica antes de tombar, e aquela velha conhecida dos gaúchos: a energia elétrica dando adeus sem aviso prévio. Alguns pescadores, esses sim, tiveram que segurar a respiração — literalmente — com as ondas batendo com força nos barcos.
E agora, o que fazer?
Os meteorologistas — esses profetas modernos — já avisam: o negócio é ficar esperto. Se o vento tá fazendo aquele barulho sinistro, melhor não bancar o herói. Ficar longe de árvores (óbvio, mas tem gente que insiste), evitar estradas alagadas (sim, seu carro não é um submarino) e, claro, acompanhar os alertas da Defesa Civil.
Ah, e pra quem achou que ia dar pra tirar uma soneca ouvindo o barulho da chuva... bom, alguns relatos falam de telhas que viraram projetis. Melhor rever esse plano.
Efeitos colaterais da natureza braba
- Ventos passando dos 80 km/h — suficiente pra fazer voar até a paciência
- Chuva acumulada que deixaria qualquer banhista com inveja
- Mais de 10 municípios em alerta máximo — e não é exagero
- Pescadores com histórias pra contar (e umas roupas pra secar)
Enquanto isso, os bombeiros trabalham feito formigas operárias — e olha que nem formiga eles são. O prejuízo ainda tá sendo calculado, mas uma coisa é certa: quando a natureza resolve mostrar quem manda, o melhor é respeitar. E torcer pra ela dar uma trégua logo.
