Chuvas torrenciais na Coreia do Sul: deslizamentos e inundações deixam rastro de destruição
Chuvas na Coreia do Sul deixam mortes e rastro de destruição

Não foi uma simples chuva de verão. O que caiu sobre a Coreia do Sul nos últimos dias mais pareceu uma vingança da natureza — torrencial, implacável, arrasadora. De repente, ruas viraram rios, casas desapareceram sob toneladas de lama e o caos se instalou.

Segundo relatos locais, os números são assustadores: pelo menos 22 mortes confirmadas (e a tendência é subir), mais de 14 desaparecidos e milhares de desabrigados. A região montanhosa de Gyeonggi foi uma das mais castigadas — lá, os deslizamentos engoliram tudo como um monstro faminto.

O inferno veio do céu

Imagine acordar com água batendo na cintura dentro de casa. Foi o que aconteceu com centenas de sul-coreanos. Em Cheongju, um estacionamento subterrâneo virou uma armadilha mortal — 13 corpos já foram retirados dali. "Parecia um filme de terror", desabafou um sobrevivente à imprensa local.

As equipes de resgate trabalham contra o relógio, mas a situação é complicada:

  • Estradas bloqueadas por destroços
  • Pontes destruídas como se fossem de papel
  • Comunicações intermitentes nas áreas rurais

E tem mais: o serviço meteorológico avisa que o pior pode estar por vir. Novas tempestades estão a caminho, e os solos já encharcados não vão aguentar.

Resposta do governo

O presidente Yoon Suk-yeol não escondeu a gravidade da situação. "Estamos em guerra contra as chuvas", declarou, ordenando a mobilização de todos os recursos disponíveis. O Exército foi acionado, mas muitos questionam se a resposta foi rápida o suficiente.

Enquanto isso, nos abrigos temporários, a cena é de desolação. Famílias inteiras perderam tudo — documentos, fotos, lembranças. "Só sobrou o que está no corpo", contou uma senhora de 68 anos, segurando um saco plástico com suas únicas posses.

E você, já parou pra pensar como seria recomeçar do zero? Pois é exatamente isso que espera milhares de sul-coreanos quando as águas baixarem.