
Não foi só o samba que molhou em Salvador nesta quarta-feira. A cidade acordou com um verdadeiro dilúvio — daqueles que fazem até o mais animado baiano pensar duas vezes antes de sair de casa. E olha que eles estão acostumados com água, né?
Segundo os meteorologistas — aqueles caras que acertam o tempo tanto quanto eu acerto na Mega-Sena —, algumas áreas registraram mais de 100mm de chuva em poucas horas. Traduzindo para o "baianês": alagamentos pra todo lado!
Onde a água decidiu fazer festa
Os bairros mais afetados pareciam cenário de filme catástrofe:
- Pituba virou uma versão tropical de Veneza (só que sem a romantização)
- O Rio Vermelho estava mais para Rio Invisível — debaixo d'água
- E a Avenida Paralela? Bom, essa ficou "paralítica" mesmo
Os bombeiros — esses heróis de plantão — receberam mais de 50 chamados em apenas três horas. Teve gente que precisou ser resgatada de carros meio submersos, situação que a gente só vê naquelas cenas dramáticas de novela.
E o caos no trânsito?
Ah, meu amigo... Se você achou que o trânsito de Salvador já era complicado no dia a dia, devia ter visto hoje. Os motoristas — coitados — ficaram presos por horas em pontos como:
- O famigerado trecho da BR-324
- A região do Iguatemi (que parecia mais um lago)
- E claro, o centro histórico — onde as ladeiras viraram tobogãs naturais
Os ônibus? Esquece. Muitas linhas simplesmente deixaram de circular, deixando passageiros à espera como figurantes de um filme de suspense. "Vai chegar ou não vai?", era a pergunta do dia.
E pra completar o pacote de azar, a Defesa Civil emitiu alerta para áreas de risco. Moradores de encostas ficaram de olho — e de coração na mão — enquanto a chuva insistia em cair sem piedade.
E agora, José?
A previsão — se é que podemos confiar nela — indica que as chuvas devem continuar nos próximos dias, mas com menos intensidade. Ou seja: melhor manter aquele guarda-chuva por perto e evitar áreas baixas.
Ah, e se você tem compromisso em Salvador nos próximos dias? Minha sugestão: cheque a previsão, prepare-se para o caos e, principalmente, tenha paciência. Porque quando a chuva resolve visitar a capital baiana, ela gosta de fazer história.