Parecia mais um dia comum de prova, mas o céu sobre Manaus tinha outros planos. Uma chuva daquelas que transforma ruas em rios e deixa todo mundo correndo atrás de guarda-chuvas — quando tem sorte de ter um, claro.
Era por volta das 7h50 da manhã deste sábado quando a água começou a cair com uma intensidade que só quem conhece a região amazônica sabe como é. Os candidatos do CNU 2025 que se dirigiam ao Centro de Convenções Studio 5, na Zona Centro-Sul da capital, se viram num verdadeiro quebra-cabeça logístico.
E então veio a decisão: os portões, que normalmente abririam às 8h, foram liberados dez minutos antes. Uma jogada de mestre da organização, se me perguntam. Quem já chegou encharcado em prova sabe o desgaste que é fazer teste com roupa molhada e o humor lá embaixo.
O clima ditou as regas
Não era qualquer chuvinha passageira. A Defesa Civil do Amazonas tinha avisado — e como avisou! — que sábado seria de tempo instável em praticamente todo o estado. Mas convenhamos: previsão do tempo é como promessa de político, às vezes cumpre, às vezes...
Desta vez, porém, acertaram em cheio. E a medida preventiva mostrou que a organização estava com a pulga atrás da orelha. Afinal, melhor prevenir do que ter uma multidão de candidatos revoltados — e molhados — do lado de fora do local de prova.
E os candidatos?
Bom, a reação foi daquelas mistas, sabe? Alívio por não ter que esperar na chuva, mas aquela correria típica de quem acha que tem tempo sobrando e do nada precisa acelerar. Alguns chegaram bem antes, outros cortaram fino — bem brasileiro, como sempre.
O que importa é que, apesar do susto meteorológico, o exame seguiu normalmente dentro do horário estabelecido. As 8.874 vagas do CNU continuam valendo, e a chuva ficou do lado de fora — literalmente.
Resta torcer para que o desempenho dos candidatos tenha sido tão intenso quanto a tempestade que quase atrapalhou o início da prova. Porque no final das contas, o que conta é o conhecimento — e um guarda-chuva sempre ajuda, né?
