
O Distrito Federal vive um dia de luto após um acidente devastador durante o combate às chamas que consomem áreas verdes da região. Dois brigadistas do Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM) — sim, aqueles heróis anônimos que enfrentam o fogo com coragem — foram surpreendidos pela fúria das chamas e não conseguiram escapar.
Segundo relatos de colegas de equipe — a voz ainda embargada pela comoção —, o vento mudou de direção de repente, como se a natureza resolvesse pregar uma peça mortal. Em questão de minutos, o que era um foco controlável se transformou numa armadilha de labaredas.
O que sabemos até agora:
- Os nomes das vítimas ainda não foram divulgados — família primeiro, sempre
- A operação ocorria na região rural de Brazlândia, onde o mato seco vira combustível fácil
- Três outros brigadistas conseguiram escapar, mas com queimaduras graves
"É como se o inferno decidisse se expandir", desabafou um bombeiro veterano que atuou no resgate — e olha que esse cara já viu de tudo nessa profissão. Os corpos foram encontrados abraçados, o que deixou até os mais durões da corporação com os olhos cheios d'água.
Falta de recursos? Todo mundo sabe, ninguém faz
Enquanto isso, nas redes sociais, a galera não segura a indignação. "Todo ano é a mesma novela: falta equipamento, falta treinamento, falta tudo", escreveu uma professora da região. E ela tem razão — quantas tragédias precisam acontecer até levarmos a sério esses profissionais?
O IBAM, por sua vez, prometeu "apurar todos os detalhes" (frase que já ouvimos demais, não?). Enquanto isso, os colegas dos brigadistas mortos seguem no front, porque o fogo não espera pelo luto.