O silêncio na margem do rio é quebrado apenas pelo barulho dos botes e pelos gritos dos bombeiros. Um jovem — cujo nome ainda não foi divulgado — entrou na água para nadar e simplesmente... sumiu. Como se tivesse sido engolido pela correnteza. E agora? A família, em desespero, não sai do local.
Segundo testemunhas, tudo aconteceu rápido demais. "Ele mergulhou e não voltou", conta um pescador que preferiu não se identificar. Os bombeiros chegaram em menos de 20 minutos, mas o rio, traiçoeiro, não colabora. A visibilidade na água é quase zero, e a corrente está mais forte do que o normal para esta época do ano.
Operação de resgate
Equipes especializadas em buscas aquáticas estão usando:
- Sonares de última geração
- Botes infláveis de alta resistência
- Equipamentos de mergulho profissional
Mas mesmo com toda a tecnologia, a busca se arrasta. "Águas turvas como essas são um pesadelo para qualquer resgate", admite um dos bombeiros, esfregando os olhos cansados.
Família em agonia
Enquanto isso, a mãe do rapaz — uma senhora de cerca de 50 anos — não larga a margem do rio. Segura uma foto do filho com as mãos trêmulas. "Ele nadava aqui desde criança", diz, entre soluços. Os vizinhos trouxeram café e cobertores, mas ninguém consegue confortá-la.
O caso lembra outros desaparecimentos misteriosos em rios da região. Será que as autoridades deveriam investir em mais sinalização em áreas perigosas? Ou proibir o banho em trechos com correntezas fortes? Perguntas que ficam no ar, enquanto as horas passam e a esperança — aquela teimosa — vai se esvaindo.
