
Imagine a cena: uma árvore que já era velha quando seus bisavós nasciam, simplesmente cedendo ao peso dos anos. Foi exatamente isso que aconteceu nesta terça-feira (15), num dia que começou como qualquer outro na creche municipal de Bauru.
O jatobá — sim, descobrimos que era um jatobá, desses que parecem colunas de catedral — decidiu que já tinha visto sol e chuva demais. E escolheu justamente o horário do recreio para dar seu último suspiro. Que timing, hein?
O susto que poderia ter sido pior
Por uma dessas casualidades que a gente só entende depois, as crianças tinham acabado de voltar para a sala quando o gigante de madeira desabou. O barulho, segundo testemunhas, foi de assustar até os mais corajosos. Um estrondo que ecoou por todo o quarteirão.
O pátio de recreação — aquele espaço que deveria ser sinônimo de alegria e brincadeiras — transformou-se num cenário de filme catastrófico da noite para o dia. Balanços, escorregadores e gangorras simplesmente desapareceram sob os galhos monumentais.
A resposta das autoridades
A Defesa Civil não perdeu tempo. Chegaram rapidinho, avaliaram os estragos e constataram o óbvio: a árvore tinha mesmo ido desta para melhor. Agora, o trabalho é tirar toda aquela madeira sem causar mais problemas.
E olha, não vai ser serviço rápido não. Estamos falando de remover um verdadeiro colosso natural que teimou em cair no lugar mais inconveniente possível.
O que me faz pensar: quantas outras árvores centenárias por aí estão prestes a seguir o mesmo caminho? Será que estamos prestando atenção suficiente nesses gigantes verdes que nos cercam?
O incidente em Bauru serve como alerta. Uma lição que caiu literalmente do céu — ou melhor, que estava plantada no chão todo esse tempo.