
Imagine acordar e descobrir que praticamente metade da sua cidade está no escuro. Foi exatamente isso que aconteceu com milhares de paraenses nesta segunda-feira, 14 de outubro. Um apagão daqueles de cair o queixo — e as luzes — deixou mais de 290 mil clientes completamente às escuras.
A Celpa, que é a concessionária responsável pelo fornecimento de energia na região, confirmou a extensão do estrago. E olha, não foi pouco não. Várias regiões do estado simplesmente pararam, com o blecaute atingindo desde residências até comércios e indústrias.
O que diabos aconteceu?
Segundo a empresa, o problema começou por volta das 10h30 da manhã — horário comercial, quando todo mundo tá trabalhando, cozinhando, estudando... você sabe, vivendo. Uma falha em uma subestação da Vila do Conde, em Barcarena, foi o estopim dessa confusão toda.
Mas aí você pensa: "Ah, mas é só uma subestação". Pois é, só que não. O negócio foi em cadeia, tipo efeito dominó. A interrupção no fornecimento se espalhou feito rastro de pólvora e atingiu municípios como:
- Belém (a capital, imagina a bagunça)
- Ananindeua
- Marituba
- Benevides
- Santa Bárbara do Pará
E olha, essa lista não é definitiva — pode ser que outras cidades tenham sentido o baque também.
E aí, quando volta?
A boa notícia — se é que podemos chamar assim — é que as equipes técnicas já estão no pé do trabalho tentando resolver essa enrascada. A Celpa garante que todos os recursos disponíveis foram acionados para restabelecer o fornecimento o mais rápido possível.
Mas vamos combinar: quando o assunto é energia elétrica, "o mais rápido possível" pode ser relativo, né? Depende da complexidade do problema, dos equipamentos afetados... enfim, uma série de fatores que a gente, meros mortais, não domina.
Enquanto isso, a vida segue — ou tenta seguir — no modo "economia de bateria". Celulares descarregando, comida estragando na geladeira, comércio parado... é uma situação que me faz pensar: a gente só dá valor à energia quando ela falta, não é mesmo?
O que me deixa pensativo é como ainda somos vulneráveis a esse tipo de problema em pleno 2025. Tecnologia avançando a passos largos, inteligência artificial em tudo quanto é canto, mas uma falha técnica ainda consegue parar quase 300 mil pessoas. Ironia do destino, ou só o retrato do Brasil?
Bom, pelo menos ninguém se machucou — pelo que sabemos até agora. E isso, convenhamos, já é um alívio em meio a tanto transtorno.