
Parece que São Paulo resolveu dar um susto nos moradores nesta terça-feira, 14. Um apagão elétrico daqueles de fazer tremer as estruturas — literalmente — derrubou o sistema de abastecimento de água em várias regiões da cidade. A coisa foi séria, gente.
A Eletropaulo, que hoje responde por Enel, confirmou a queda de energia por volta das 10h30 da manhã. O problema? Uma subestação simplesmente decidiu tirar férias não programadas. E olha, o estrago foi considerável.
O que aconteceu exatamente?
Pois é, a tal subestação da Enel, localizada na Zona Leste paulistana, resolveu pifar. E quando uma dessas para, é aquela confusão que você já imagina. A Sabesp — sim, aquela mesma que a gente sempre torce para que funcione direitinho — teve suas estações de bombeamento afetadas. Resultado? Vários bairros ficaram na mão.
Os bairros mais afetados foram:
- Vila Prudente
- Água Rasa
- Belém
- Mooca
- Tatuapé
- Carrão
- Penha
Não foi pouca coisa não. A Sabesp emitiu um comunicado — daqueles formais, sabe? — explicando que o fornecimento de água foi interrompido em "diversos locais" por causa do tal apagão. Mas convenhamos, "diversos locais" é um eufemismo elegante para "um monte de gente passando aperto".
E aí, quando volta?
Boa pergunta! A Enel, por sua vez, disse que trabalhou para restabelecer a energia — e conseguiu, por volta do meio-dia. Mas cá entre nós, quem mora em São Paulo sabe: energia voltar não significa que a água vai chegar imediatamente na torneira. A Sabesp foi mais cautelosa na previsão.
Eles afirmaram que o abastecimento deveria normalizar ao longo da tarde. Mas convenhamos, "ao longo da tarde" é uma daquelas expressões que podem significar qualquer coisa entre "em uma horinha" e "só amanhã".
O que me faz pensar: será que não deveríamos ter sistemas mais resilientes? Uma cidade do tamanho de São Paulo, com toda sua infraestrutura, ainda sofre com problemas em cascata desses. Uma queda de energia derruba o abastecimento de água — e aí sim, a coisa fica complicada de verdade.
Enquanto isso, o jeito é torcer para que a normalização aconteça mesmo ainda hoje. E claro, aprender a lição: sempre ter uma garrafa extra de água em casa. Porque em São Paulo, nunca se sabe quando a cidade vai decidir nos pregar uma peça dessas.