
Parecia cena de filme apocalíptico. De repente, tudo escureceu. Na tarde desta segunda-feira (14), Caruaru e mais 26 municípios do Agreste pernambucano mergulharam num silêncio atípico, sem energia elétrica. O motivo? Um incêndio de proporções assustadoras numa subestação da Chesf em Pernambuco — embora a empresa, curiosamente, ainda não tenha confirmado oficialmente a localização exata do estrago.
Segundo a Neoenergia Pernambuco, que atende a região, o apagão começou por volta das 15h20. A escuridão tomou conta de comércios, residências e até semáforos. O caos no trânsito foi inevitável — quem já dirigiu em Caruaru sabe como o burburinho da cidade depende da eletricidade para fluir.
O que se sabe sobre o incêndio
O Corpo de Bombeiros confirmou: as chamas consumiram parte da subestação da Chesf. Dois caminhões tanque e uma viatura de resgate trabalharam no local para controlar o fogo. Ainda não há informações sobre feridos, felizmente.
Mas cá entre nós — um incidente desses numa infraestrutura crítica levanta questões importantes. Como uma subestação pega fogo assim, do nada? A população ficou no escuro, literal e figurativamente.
As consequências do blecaute
- Comércios fechados mais cedo — prejuízo na certa
- Semáforos apagados = trânsito caótico
- Hospitais funcionando com geradores, na base do susto
- Quase 30 cidades afetadas de uma só vez
Pense na situação: farmácias, supermercados, lojas — todos tendo que improvisar. E os alimentos refrigerados? Uma dor de cabeça generalizada.
E aí, Chesf?
Até o momento, a Chesf mantém um silêncio que chega a incomodar. A Neoenergia pelo menos se manifestou, informando que acionou a distribuidora nacional (ONS) e trabalha para normalizar o fornecimento. Mas quando? Essa é a pergunta que todos fazem.
Enquanto isso, a vida no Agreste pernambucano segue no modo "luz de velas" — algo que parecia coisa do passado, mas voltou com força total em 2025. Uma lição dura sobre nossa dependência da energia elétrica e a fragilidade dos sistemas que sustentam nosso cotidiano.
Resta torcer para que as equipes consigam resolver isso rápido — e que investigações sérias apontem as causas reais desse incidente. Porque blecaute nacional não é brincadeira, é sinal de alerta máximo.