O que começou como uma tarde de descontração e alegria no Parque Ipiranga, em Anápolis, transformou-se num pesadelo de consequências irreversíveis. Um adolescente, com toda a vida pela frente, viu-se em apuros nas águas que pareciam inofensivas. A gente sempre acha que essas coisas só acontecem com os outros, não é mesmo?
Era por volta das cinco da tarde dessa terça-feira (19) quando o clima de brincadeira entre amigos tomou um rumo trágico. O garoto, de apenas 16 anos, resolveu entrar no lago do parque — uma decisão que, em segundos, mostrou-se catastrófica. Testemunhas contaram que tudo aconteceu num piscar de olhos. Uma hora ele estava rindo, na outra, lutando contra a água.
O socorro foi imediato, mas a sorte não estava do seu lado. Bombeiros militares correram para o local após o alerta, mas quando encontraram o jovem, já era tarde demais. Ele não resistiu. O corpo foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde a família, agora despedaçada, aguarda respostas e tenta digerir o inexplicável.
Um Alerta que Ninguém Quer Ouvir
É assustador como um momento de lazer pode virar uma cena de horror. E o pior: não é a primeira vez que algo assim acontece. Lugares como esse, embora pareçam convidativos, escondem perigos que a gente subestima. Correntes subaquáticas, profundidade irregular, falta de sinalização… são vários os fatores que transformam um refresco num risco de morte.
Será que a gente precisa de mais avisos? Mais placas? Ou será que a conscientização tem que vir de dentro? Perguntas que, infelizmente, só surgem depois da tragédia.
Enquanto isso, uma família chora. Amigos se perguntam o que poderiam ter feito diferente. E uma cidade inteira lembra, mais uma vez, que a vida é frágil. Muito frágil.
