Desvio de Rota em Londrina: Acordo com Cooperativa Alivia Trânsito e Previne Caos
Acordo previne fechamento de rodovia no norte do PR

Imagine só: uma das principais rodovias da região, a PR-092, simplesmente fechada. O caos que isso iria causar no norte pioneiro do Paraná não é brincadeira – seria um verdadeiro quebra-cabeça para milhares de motoristas, caminhoneiros e produtores rurais. Pois é, essa situação quase saiu do papel.

Mas eis que, num daqueles raros momentos em que a burocracia funciona a favor do cidadão, o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) e a Cooperativa de Produtores Rurais de Londrina sentaram-se à mesa. E conseguiram fechar um acordo, literalmente, na última hora.

O Problema que Quase Parou Tudo

A questão central era um serviço essencial de drenagem e pavimentação num trecho crítico da rodovia, entre os quilômetros 66 e 67. Obra necessária, sem dúvida. O método tradicional? Fechar tudo. Ponto. Mas aí é que mora o problema – ou melhor, morava.

O DER-PR propôs uma solução que, convenhamos, é bem mais inteligente: um desvio temporário. Só tinha um porém… esse desvio passava por uma área de uso da cooperativa. E aí, meu amigo, sem uma permissão formal, a coisa toda iria por água abaixo. O impasse estava criado.

Uma Negociação que Valeu a Pena

O que aconteceu depois é um exemplo de como o diálogo pode evitar grandes transtornos. A cooperativa, compreendendo a importância da obra para a comunidade e, claro, para seus próprios cooperados, topou liberar a passagem. Não foi um 'sim' qualquer, mas um acordo formalizado, com todas as letras e responsabilidades definidas.

O DER-PR, por sua vez, assumiu o compromisso de sinalizar tudo direitinho e garantir a segurança total no trecho desviado. E mais: prometeu manter a via de desvio em perfeito estado de conservação durante todo o período das obras. Parece simples, mas é um detalhe que faz toda a diferença.

E o Trânsito? Como Fica?

Para o motorista que passar por lá, a mudança será perceptível, mas muito menos traumática do que um fechamento total. A pista simples será liberada, com o tráfego sendo direcionado para o desvio na área da cooperativa. A previsão é que os serviços durem uns bons 15 dias – tempo suficiente para, sem esse acordo, criar uma encrenca de grandes proporções.

O grande recado que fica é de cooperação. Um órgão público e uma entidade do setor privado encontrando uma solução conjunta para um problema que afetaria a todos. No fim das contas, quem ganha é o cidadão, que segue sua viagem sem maiores sustos. Como deveria ser sempre, não é mesmo?