
Parece que a surpresa não foi nada agradável — pelo menos não para as escolas da região de Campinas. Uma fiscalização relâmpago do Tribunal de Contas do Estado (TCE) simplesmente botou o dedo na ferida e revelou um cenário que, francamente, dá até arrepios.
E não foi pouco, não. A coisa foi séria. A equipe de auditores visitou 23 escolas públicas entre os dias 23 e 27 de setembro, e o que encontraria deixaria qualquer pai de cabelo em pé.
O que os fiscais encontraram?
Pensa numa lista de problemas... Pois é, tinha de tudo um pouco. A começar pelo básico — ou que deveria ser básico: alimentos com data de validade ultrapassada. Sim, você leu certo. Comida que já tinha passado do ponto sendo oferecida para nossas crianças.
Mas calma, que tem mais. Bem mais.
- Condições de higiene que deixavam muito a desejar — e olha que estamos falando de um ambiente que lida com alimentação
- Falta daquele famoso controle de qualidade, sabe? Aquela atenção básica com o que está sendo servido
- E o pior: alimentos armazenados de qualquer jeito, sem o menor critério
Parece exagero? Infelizmente não é. A situação era tão preocupante que o próprio TCE emitiu um alerta geral para as prefeituras da região. Algo como "olha, temos um problema sério nas mãos".
E agora, o que vai acontecer?
Bom, o Tribunal não ficou só olhando. Eles determinaram prazos — e bem curtos, diga-se de passagem — para que as prefeituras envolvidas tomem providências. Tem até recomendação para que o Ministério Público entre no páreo, já que a coisa cheira mal — e não é só metáfora.
O que me preocupa, sinceramente, é que estamos falando da alimentação de crianças. Crianças que dependem da merenda escolar como, muitas vezes, a principal refeição do dia. E ver isso sendo tratado com tanto... descuido, é de cortar o coração.
Aliás, você sabia que algumas escolas nem sequer tinham os cardápios afixados? Pois é. Como os pais vão saber o que seus filhos estão comendo se a informação não chega até eles?
Um problema que vem de longe
O mais triste é que isso não é novidade. Parece que a cada fiscalização aparece um novo problema. Será que algum dia vamos conseguir virar esse jogo? É o que todo mundo espera, mas confesso que às vezes bate um desânimo.
Enquanto isso, as prefeituras têm até o dia 18 de outubro para se manifestar sobre as irregularidades apontadas. E o TCE já deixou claro: não vai aceitar qualquer resposta. Tem que ser algo concreto, com planejamento e, principalmente, ação.
Porque no final das contas, o que está em jogo é muito mais do que números em um relatório — é a saúde e o bem-estar dos nossos estudantes. E isso, meus amigos, não tem preço.