
Eis que a rotina administrativa da Secretaria de Educação de Salto, no interior paulista, vira de cabeça para baixo com uma descoberta no mínimo constrangedora. Uma professora, que supostamente moldava mentes jovens do ensino fundamental, foi sumariamente demitida após uma revelação bombástica: ela simplesmente não tinha diploma para exercer a função. Sim, você leu direito.
O caso, que parece roteiro de filme, veio à tona durante uma daquelas conferências de rotina – a tal da "validação de documentos". Algo não cheirava bem. A prefeitura, então, decidiu ir mais a fundo e descobriu a farsa. A educadora (ou melhor, a pseudo-educadora) estava há meses à frente de uma sala de aula sem a menor condição legal para isso.
A reação oficial foi imediata. A demissão por justa causa saiu na hora. Não deu nem tempo de dizer "abc". A prefeitura emitiu uma nota deixando claro que leva a sério a qualificação de seus profissionais – ainda bem, né? – e que não tolera esse tipo de irregularidade. Afinal, estamos falando do futuro de crianças.
E Agora, o Que Acontece Com as Crianças?
Pois é. A pergunta que não quer calar: e os alunos que ficaram à mercê dessa improvização pedagógica? A Secretaria de Educação garante que a turma já tem um novo professor, devidamente capacitado e – pasme – com diploma em dia. Ufa!
O caso acende um alerta vermelho sobre como são feitas as contratações e a fiscalização dos profissionais na rede pública. Será que isso foi um caso isolado? Ou será que existem outros "profissionais" por aí se passando pelo que não são?
Uma coisa é certa: em Salto, a lição foi aprendida. A prefeitura já anunciou que vai apertar ainda mais o cerco na checagem de documentos de todos os seus funcionários. Melhor prevenir do que remediar, como diria minha avó.