Vídeo expõe UPA vazia em Passos: médicos afastados e investigação em andamento
Médicos afastados após vídeo mostrar UPA vazia em Passos

A situação na UPA de Passos, no sul de Minas Gerais, virou um verdadeiro pesadelo para quem precisa de atendimento médico urgente. E olha que a coisa ficou feia mesmo — um vídeo que circulou feito rastilho de pólvora nas redes sociais mostrou consultórios completamente vazios enquanto uma fila de pacientes esperava, pasmem, do lado de fora.

Parece piada de mau gosto, mas infelizmente é a pura realidade. A Secretaria Municipal de Saúde não teve como ignorar as imagens — que mostravam dois consultórios sem nenhum médico trabalhando — e acabou tomando uma decisão drástica: afastou dois profissionais que estariam de plantão naquele momento.

O que realmente aconteceu naquela noite?

A confusão toda rolou na última segunda-feira, por volta das 22h. Enquanto dezenas de pessoas aguardavam atendimento — algumas com dores, outras com febre, aquelas coisas que não dão para esperar — os consultórios estavam lá, vazios, silenciosos, como se fosse um domingo de manhã. E a fila? Só aumentando.

Um dos pacientes, completamente indignado com a situação, resolveu registrar tudo. O vídeo, de pouco mais de um minuto, não deixa dúvidas: mostra os dois consultórios médicos fechados e vazios, enquanto a câmera percorre a sala de espera lotada. Dá um aperto no coração, sinceramente.

A prefeitura, obviamente, entrou em modo de controle de danos. Além do afastamento imediato dos dois médicos — que agora estão respondendo a um processo administrativo — a secretaria prometeu apurar todos os detalhes do caso. "Estamos apurando com rigor o que aconteceu", garantiu um porta-voz, tentando acalmar os ânimos.

E os pacientes? Como ficaram?

Ah, essa é a parte mais triste da história. Enquanto a burocracia se mexe — que sempre é devagar, não é mesmo? — as pessoas continuam precisando de atendimento. A UPA de Passos é referência para 26 municípios da região, imagina a pressão sobre essa unidade.

O mais irônico de tudo? A prefeitura garante que mantém o quadro completo de profissionais. Mas na hora H, naquele plantão específico, a coisa desandou feio. Fica a pergunta no ar: será que foi um caso isolado ou a ponta do iceberg de um problema maior?

Enquanto a sindicância administrativa corre solta — e pode resultar desde advertência até a demissão dos envolvidos — a população fica naquele limbo. Confiança na saúde pública é como vidro: uma vez quebrada, é difícil consertar.

O caso serve de alerta, não só para Passos, mas para todo o sistema de saúde do país. Quando a população recorre às redes sociais para mostrar descasos, é porque os canais tradicionais já falharam. E isso, meus amigos, é um sinal vermelho que não podemos ignorar.