Fiscalização Descobre Falhas Graves em Escolas de Presidente Prudente: Estrutura e Documentação com Problemas
Irregularidades em escolas de Presidente Prudente

Parece que a educação pública em Presidente Prudente está passando por maus bocados — e não estou exagerando. Uma fiscalização de tirar o fôlego, realizada na última terça-feira, escancarou uma realidade preocupante nas escolas municipais da cidade.

O Ministério Público, junto com a Defesa Civil, botou o pé no acelerador e foi a campo. O resultado? Quinze escolas — sim, quinze! — apresentaram irregularidades das mais variadas. E olha, não são coisinhas pequenas não.

O Que a Fiscalização Encontrou

Parece aquela lista de supermercado que nunca acaba. Os problemas identificados são tantos que dá até vertigem. Vamos aos principais:

  • Falta do Auto de Vistória do Corpo de Bombeiros — item básico de segurança, gente
  • Problemas na rede elétrica que fariam qualquer eletricista ter pesadelos
  • Vazamentos que transformavam alguns ambientes em mini-piscinas
  • Infiltrações que davam um ar de abandonado aos prédios
  • Fissuras estruturais que não inspiram nenhuma confiança
  • E, pasmem, até falta de acessibilidade para pessoas com deficiência

Não é brincadeira. A situação é séria e me pergunto: como isso foi parar nesse ponto?

As Escolas Envolvidas

A lista não é pequena — e isso preocupa ainda mais. Entre as unidades fiscalizadas estão:

  1. EM Ondina Hofig de Castilho
  2. EM Thereza Noronha de Carvalho
  3. EM Álvaro de Andrade
  4. EM Therezinha de Cillo Pires
  5. EM Thereza Sgorbissa
  6. EM Maria de Lourdes de Oliveira
  7. EM Thereza Ana Cecon Breda
  8. EM João Franco de Godoy
  9. EM José Carlos João
  10. EM Luiz de Sá
  11. EM Hélio Rosas dos Santos
  12. EM José Carlos de Oliveira
  13. EM Luiz Augusto de Morais
  14. EM Sérgio Mário de Almeida
  15. EM Antônio Carlos de Andrada e Silva

Ufa! É escola pra caramba, não é? E pensar que em todas havia algo errado...

O Prazo e as Consequências

Agora vem a parte que todo mundo quer saber: e daí? O que vai acontecer?

O Ministério Público não ficou só olhando. Deu um prazo de 15 dias — quinze dias apenas! — para a prefeitura apresentar um plano de ação detalhado. Detalhado mesmo, com cronograma e tudo mais.

Se não resolverem a situação, a coisa pode ficar feia. Muito feia. As punições previstas incluem desde multas pesadas até, nos casos mais graves, a interdição das unidades. Imagina o transtorno para alunos, professores e famílias?

E tem mais: o MP quer saber também quais medidas emergenciais já foram tomadas. Porque, convenhamos, alguns desses problemas não podem esperar meses para serem resolvidos.

O Que Diz a Prefeitura?

Até o momento, a administração municipal não se manifestou oficialmente sobre as irregularidades encontradas. O silêncio é, no mínimo, curioso — e preocupante.

Será que vão conseguir resolver tudo em tempo hábil? É torcer para que sim, porque a educação das nossas crianças não pode ficar refém de problemas que, vamos combinar, eram perfeitamente evitáveis.

No fim das contas, o que mais me preocupa é o timing. O ano letivo está aí, os alunos nas salas de aula, e essas questões de infraestrutura — que deveriam estar em dia — aparecem só agora. Algo me diz que essa história ainda vai dar muito o que falar.