
Parecia cena de filme — mas era a pura realidade na capital paulista. De repente, sem aviso, o céu simplesmente desabou. E não foi pouco, não. Uma tempestade daquelas que faz a gente repensar a vida deixou boa parte de São Paulo literalmente no escuro.
Trinta mil moradores. Você consegue imaginar? Trinta mil famílias sem luz, sem geladeira funcionando, sem saber quando a normalidade voltaria. E o pior: tudo isso no meio da noite, com ventos que pareciam querer arrancar as árvores pela raiz.
O estrago veio de cima
Os relatos são de arrepiar. Raios cortando o céu num espetáculo assustador, ventania que derrubou tudo que era mais frágil — e algumas coisas que nem eram tão fráges assim. A Enel, que é a responsável pela energia na região, já botou a mão na massa, mas convenhamos: arrumar a bagunça que essa tempestade fez não é trabalho para amador.
As equipes estão por aí, tentando religar o que o temporal desligou. Mas entre árvores caídas, fios rompidos e estruturas danificadas, a coisa não tá fácil não. Dá pra dizer que eles tão enfrentando uma verdadeira maratona contra o relógio — e contra os estragos que a natureza resolveu fazer.
E agora, José?
Enquanto isso, nas ruas escuras de São Paulo, a vida seguiu — mas de um jeito bem diferente. Lanternas de celular iluminando o caminho, velas aparecendo como se fossem itens de colecionador, e aquela sensação estranha de voltar no tempo, quando a energia elétrica era luxo e não necessidade.
Alguns até curtiram a experiência, é verdade. Dizem que a noite ficou mais estrelada sem a poluição luminosa. Mas para a maioria, foi só transtorno. Geladeira descongelando, comida estragando, e aquela dúvida cruel: quando será que a luz volta?
O temporal já passou, mas o que ele deixou pra trás vai dar o que falar ainda por um bom tempo. São Paulo mostrou mais uma vez que, por mais que a gente tente domar a natureza, ela sempre tem a última palavra.