
O chão tremeu forte hoje de madrugada — e não foi só o susto que ficou. Um terremoto de 7.2 graus sacudiu o nordeste do Japão, acendendo a luz vermelha para um risco que os japoneses conhecem bem: o tsunami.
As sirenes não pararam de tocar. 1.8 milhão de pessoas receberam ordem para correr para terrenos altos em 4 províncias. "É como reviver 2011", comentou um pescador de Miyagi, região que ainda carrega as cicatrizes do desastre de Fukushima.
O que está acontecendo?
- Terremoto epicentro: 40km de profundidade no Pacífico
- Primeiras ondas previstas: até 3 metros
- Áreas críticas: Sendai, Ishinomaki, toda costa de Iwate
Nas redes sociais, vídeos mostram filas intermináveis de carros — alguns abandonados no meio da estrada quando o trânsito travou. "Prefeituras estão usando até ginásios escolares como abrigos", relatou um jornalista local.
E olha que coisa: os trens-bala, famosos por sua pontualidade, pararam completamente. Até o aeroporto de Sendai suspendeu operações. Quem diria que o país mais preparado do mundo ainda treme (literalmente) diante da fúria da natureza?
Lições do passado
Depois do trauma de 11 anos atrás, o Japão investiu pesado em sistemas de alerta. Desta vez, os avisos chegaram 8 minutos antes do tremor — tempo precioso que pode salvar milhares. Mas será suficiente?
Enquanto isso, no Brasil... comunidades nipo-brasileiras já começam a mobilizar ajuda. "Sabemos o que é perder tudo", disse o presidente de uma associação em São Paulo, onde voluntários organizam doações.