
Parecia cena de filme de ficção científica, mas era a pura realidade no Oeste Paulista nesta quinta-feira. O céu simplesmente desabou — e não estou exagerando. De repente, uma tempestade daquelas que a gente só vê em documentário sobre furacões resolveu se instalar sobre Presidente Prudente e região.
As pedras de gelo? Nem me fale. Algumas do tamanho de bolas de gude, outras que chegavam a assustar — facilmente ultrapassando 2 centímetros de diâmetro. Quem estava na rua correu desesperado, é claro. Quem ficou em casa rezou para o telhão aguentar o tranco.
O alerta que ninguém queria receber
O INMET não brincou em serviço. Emitiu um alerta de PERIGO — e quando eles usam essa palavra, é melhor levar a sério. Avisavam sobre tempestades com rajadas de vento podendo chegar a 100 km/h e, claro, a chuva de granizo que efetivamente aconteceu.
E não foi pouco, não. A coisa ficou feia principalmente em:
- Presidente Prudente (óbvio, a maior da região)
- Alfredo Marcondes
- Álvares Machado
- E várias outras cidades que ainda estão contando os estragos
O mais impressionante? A velocidade com que tudo aconteceu. Em questão de minutos, o dia claro virou noite, o calorão deu lugar a um frio de lascar e o barulho no telhado parecia uma bateria de escola de samba — só que assustadora.
E agora, o que esperar?
O INMET mantém o alerta até as 22h de hoje. E olha, a situação pode piorar antes de melhorar. As nuvens carregadas continuam por aí, ameaçadoras, como se estivessem decidindo se dão uma trégua ou partem para outra.
Moradores relatam que nunca viram coisa igual — pelo menos não nesta época do ano. "Parecia que o céu estava cuspindo pedra", me contou um senhor de 70 anos, ainda assustado. E eu entendo perfeitamente.
Os vídeos que circulam nas redes sociais são dignos de Hollywood. Carros cobertos de gelo, ruas transformadas em rios, árvores perdendo galhos... Uma verdadeira bagunça celestial.
Se você está na região, meu conselho é: fique em casa se possível. Se precisar sair, evite áreas alagáveis e, pelo amor de Deus, fique longe de árvores e estruturas frágeis. O tempo bravo não perdoa.
Agora é torcer para que a natureza dê uma trégua — porque hoje, ela acordou de mau humor pra valer.