
Um dia de trabalho comum no Porto de Santos tomou um rumo sombrio e inesperado nesta quinta-feira (21). Por volta das 7h30, o que deveria ser mais uma rotina nos armazéns do cais se transformou em uma cena de horror para um grupo de estivadores. Foi ali, bem na margem do canal do porto — aquela veia vital que bombeia a economia da região —, que eles se depararam com algo que ninguém espera ver: o corpo sem vida de um homem.
O susto foi grande, é claro. Quem é que não ficaria perturbado? Imediatamente, o pessoal acionou a Guarda Municipal, que rapidamente isolou a área toda. Uma cena daquelas, além de chocante, vira um quebra-cabeça para as autoridades.
E agora? O que terá acontecido com esse homem? A Polícia Civil já assumiu as investigações, mas está nas mãos dos peritos do Instituto de Criminalística (IC) a missão de desvendar esse mistério. Eles é que vão fazer a perícia no local e, depois, no próprio corpo, tentando descobrir a causa da morte e — quem sabe — traçar a identidade da vítima.
Um quebra-cabeça por montar
Até este momento, a situação é um verdadeiro ponto de interrogação. A aparência do homem? Nada de óbvio que indicasse violência, mas é cedo demais para tirar conclusões. A idade? Também não dá para cravar. A verdade é que sem a perícia, tudo não passa de suposição. E suposição, como se sabe, é um terreno perigoso.
O porto é um lugar movimentado, cheio de gente, de trânsito de caminhões, de embarque e desembarque de contêineres. Um cenário que, em tese, deveria dificultar um acontecimento desses passar despercebido. Será que ninguém viu nada? As investigações vão ter que garimpar possíveis testemunhas e revisar imagens de câmeras de segurança da região.
É um daqueles casos que lembra a gente de como as coisas podem ser frágeis. Um homem, uma vida, e um fim encontrado nas águas geladas de um porto. Enquanto a família não é localizada — se é que será —, o corpo foi levado para o Serviço de Verificação de Óbitos (SVO) na capital. A cidade de Santos, que normalmente vive do ritmo do mar e do comércio, hoje respira um ar mais pesado, de espera por respostas.