Homem descobre que corpo do pai foi cremado por engano durante exumação em Minas Gerais
Corpo cremado por engano durante exumação em MG

Em um episódio que mistura dor e indignação, um homem de Minas Gerais descobriu, durante a exumação do corpo de seu pai, que os restos mortais já haviam sido cremados por engano. O caso, que chocou a região, levanta questões sobre procedimentos em serviços funerários e os direitos das famílias enlutadas.

O desencontro que virou tragédia

A família havia optado inicialmente pelo sepultamento tradicional, mas, ao solicitar a exumação para transferência, deparou-se com uma cena inesperada: o túmulo estava vazio. Investigações posteriores revelaram que o corpo havia sido cremado sem autorização da família, em um erro administrativo atribuído à funerária responsável.

Reação da família e busca por respostas

"É como perder meu pai duas vezes", desabafou o filho da vítima em entrevista. A família agora busca reparação judicial pelo ocorrido, alegando danos morais irreparáveis. Advogados especializados destacam que casos como este configuram violação clara dos direitos do consumidor.

Procedimentos funerários em cheque

O incidente levantou debates sobre:

  • Fiscalização de serviços funerários
  • Protocolos de identificação de corpos
  • Direitos das famílias em processos de sepultamento e cremação

Especialistas em direito funerário alertam que situações como esta, embora raras, demonstram a necessidade de maior rigor nos controles administrativos do setor.

O que diz a legislação

A legislação brasileira é clara: a cremação só pode ocorrer com expressa autorização da família ou por determinação judicial. O caso mineiro deve servir como alerta para empresas do ramo e órgãos fiscalizadores.