
Em um caso chocante que expõe falhas graves no sistema funerário, um filho descobriu, quase um ano depois, que seu pai havia sido cremado por engano em Belo Horizonte. O erro, que só veio à tona recentemente, deixou a família devastada e em busca de respostas.
O fato ocorreu em 2022, mas só foi descoberto em 2023, quando o filho da vítima solicitou a exumação do corpo para realização de exames. Foi então que ele recebeu a informação de que o corpo havia sido cremado sem sua autorização.
Falha no sistema
Segundo relatos, o erro teria ocorrido devido a uma confusão na identificação dos corpos no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. A família alega que nunca autorizou a cremação e que sequer foi informada sobre o ocorrido.
Família exige justiça
Agora, a família busca responsabilização pelos fatos. Eles entraram com uma ação judicial contra o estado e o IML, pedindo indenização por danos morais. O caso levanta questões importantes sobre a fiscalização nos procedimentos pós-morte e os direitos das famílias enlutadas.
Impacto emocional
"É como perder meu pai duas vezes", desabafou o filho em entrevista. A impossibilidade de realizar um novo velório ou mesmo ter acesso às cinzas agravou o sofrimento da família, que agora precisa lidar com as consequências desse erro irreparável.