Era para ser mais um dia normal no movimentado aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Mas o que aconteceu na tarde desta quarta-feira (20) fez até o mais experiente dos funcionários segurar a respiração.
Por um triz — e estamos falando de centímetros — não viramos manchete internacional. Um caminhão de abastecimento de aeronaves, desses que carregam milhares de litros de querosene, se envolveu numa batida de respeito com uma van oficial bem ali, na área de operações.
O baque foi feio. Muito feio. Tão feio que o tanque do caminhão não resistiu e… adivinha? Começou a vazar combustível. E não foi pouco não. Uma mancha escura e perigosa se espalhou pelo asfalto, criando um cenário de pesadelo para qualquer profissional da aviação.
O perigo ao lado
E não é que toda essa confusão aconteceu a uma distância assustadoramente curta de um avião parado? Dá até um calafrio só de pensar no que poderia ter acontecido com uma faísca no lugar errado.
Imediatamente, o protocolo de emergência foi acionado. A equipe de brigadistas do aeroporto correu para o local como se estivesse apagando um incêndio — felizmente, literalmente não estava.
Contenção e muita sorte
Eles usaram aqueles absorventes especiais, sabe? Para conter o avanço do combustível. Parecia um jogo contra o tempo, com o líquido se espalhando rápido pelo chão.
O mais incrível? Apesar do susto monumental, ninguém se feriu. Nem mesmo os motoristas dos veículos, que devem ter saído de lá com uns bons anos a menos na expectativa de vida.
Ah, e sobre os voos? Aquela loucura que você imagina — cancelamentos, atrasos intermináveis — não aconteceu. O tráfego aéreo seguiu praticamente normal, o que é até difícil de acreditar dada a gravidade do ocorrido.
Investigação a caminho
Agora é esperar para saber o que realmente provocou essa confusão toda. A Infraero, que administra o aeroporto, já deve estar com uma investigação a pleno vapor.
Enquanto isso, Congonhas segue funcionando, mas com um lembrete grátis sobre como a segurança aeroportuária é algo sério. Muito sério.
