
O que parecia ser mais uma tarde tranquila no Setor Marista, em Goiânia, transformou-se num daqueles momentos que ficam gravados na memória — e pasmem, ninguém saiu ferido. Incrível, não?
O piloto Rafael Fernandes, 32 anos, estava comandando seu monomotor Cessna 210 quando o impensável aconteceu. De repente, o motor simplesmente calou. Aquele silêncio assustador que nenhum piloto quer ouvir.
Decisão de segundos que salvou vidas
"Quando percebi que não tinha mais potência, meu instinto foi único: evitar a fiação a qualquer custo", conta Rafael, ainda visivelmente abalado. E que instinto! Enquanto a maioria de nós congelaria de medo, ele manteve a cabeça fria — literalmente salvando quem estava em solo.
O avião, que vinha do Aeródromo Genoveva Rezende em Inhumas, simplesmente parou de responder. Imagine a cena: um pássaro de metal de mais de uma tonelada caindo do céu, e lá embaixo, casas, pessoas, vidas.
O susto no chão
Moradores da Rua 112 viram tudo. "Parecia filme de ação", descreve uma senhora que preferiu não se identificar. "O barulho foi ensurdecedor, mas o milagre maior foi não atingir os fios."
A aeronave, agora um amontoado de destroços, atingiu o telhado de uma casa — sim, a mesma onde pessoas estavam dentro. E adivinhem? Ninguém sequer arranhou o joelho. Como isso é possível?
A perícia do CENIPA já está no local, tentando entender o que levou à falha do motor. Enquanto isso, Rafael reflete sobre sua segunda chance. "Nasci de novo hoje", repete, como quem ainda não acredita na própria sorte.
Lição que fica
O que essa história nos ensina? Talvez que, mesmo nas situações mais terríveis, a calma e o treinamento fazem toda diferença. Rafael poderia ter tentado um pouso forçado em qualquer lugar, mas escolheu o caminho mais difícil — e mais nobre.
Enquanto os técnicos examinam os destroços, uma coisa é certa: Goiânia testemunhou um verdadeiro milagre urbano. E Rafael? Bem, ele já planeja seu próximo voo. Coragem ou loucura? Deixamos para você decidir.